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Mais uma nadadora local em ascensão - 29/06/2012

Com apenas 13 anos, Isadora Melo Caffaro, filha de Patrícia e Paulinho, vem destacando na natação. No amplo apartamento de seus pais, a reportagem GP conversou com Isadora e sua mãe. Veja. “Comecei a nadar com 3 anos de idade, porque meus pais tinham medo de eu me afogar na piscina. Aí, fui desenvolvendo as habilidades, motivada por meus professores. Com incentivo dos meus pais e vendo meus irmãos nadarem também, comecei a participar de torneios, aqui na cidade mesmo - no Sesi e no Patafufo – e em alguns campeonatos regionais. Em 2008, comecei a competir em Belo Horizonte/MG pela Copa Minas Gerais e Campeonato Ligeirinho, conta Isadora. TORNEIO SUDESTE “Esse torneio é muito difícil de ficar nas 1ªs posições. Competi com escolas e academias bem maiores como o Flamengo, o Corinthias, o Vasco e o Minas Tênis Clube que tem atletas bem capacitados. Aliás, uma atleta do Flamengo é minha concorrente direta; tenho também uma concorrente do Minas Tênis Clube. Como eu gosto e me esforço bastante para nadar, fiquei em 2º lugar nesse torneio”. CLASSIFICAÇÕES, APOIO E DROGAS A mãe de Isadora, Patrícia Guimarães Melo, explicou para a reportagem GP como está o ranking da filha. Fique por dentro. “As últimas classificações da Isadora no Campeonato Mineiro, ela levou o troféu Fernanda Ferraz, em Ipatinga/MG, ficando em 2º lugar nos 100M livre e 200M meadley; e 3º lugar nos 50M livres. Nesse 22º Torneio Sudeste, do troféu Assis Chateubriand, a disputa foi em uma piscina olímpica de 50M no Rio de Janeiro/RJ, quando a sua melhor colocação foi em 100M costas. Mas não temos patrocínio nenhum. A Isadora nada pelo Clube Barroca, em Belo Horizonte/MG, mas todas as viagens e gastos saem de nosso próprio bolso. Agora, tem uma lei de incentivo ao esporte, que é o Atleta do Futuro, e nós vamos tentar entrar nela. Infelizmente, a natação não é igual ao futebol, no Brasil, que todos querem patrocinar… na natação já existe maior dificuldade. Mas como há vários atletas se sobresaindo, a visão na natação tem melhorado, aos poucos. Porém, acho que todos os esportes são importantes. Afinal, a possibilidade de uma pessoa engajada no esporte entrar para o mundo das drogas é menor ou quase zero. E eu, tendo 3 filhos, batalho para que isso não aconteça com eles, através da prática de esporte que é saúde e vida, o oposto das drogas”, ensina Patrícia.

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