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DE OLHO NA CÂMARA - 06/07/2012

BLOQUEIO DE VERBA – Na reunião do dia 18 de junho, o hospital voltou à pauta da reunião da câmara. Dessa vez, foi o vereador Raimundo Basílio esbravejou. Confira. “Fui comunicado no meio da reunião, por intermédio do presidente do Conselho de Saúde de Pará de Minas, que, no fim de semana, aconteceram duas mortes no hospital por falta de neurologista. Diante disso, pedi de imediato que fizessem o bloqueio da verba de 150 mil/mês destinada ao hospital. Foi passado por essa Casa esse projeto e todos os anos a prefeitura faz esse repasse de verba para o hospital. Então, do mesmo jeito que esta Casa libera essa verba, ela também tem condições de fazer esse bloqueio. Porque só assim acredito que haverá uma reunião do conselho de saúde com a secretária da saúde e o Secretário de Estado da Saúde para saber que rumo o hospital vai tomar. Ou seja, se vão colocar novos neurologistas ou vão voltar com os mesmos para os seus cargos. Numa cidade com o porte de Pará de Minas não pode acontecer fatos dessa natureza, porque, de uma forma ou outra, a verba para o hospital está entrando, mas não tem um profissional para atender aquele cidadão que precisa dele. Precisamos entender que o hospital está suportando hoje o atendimento de 12 municípios. Então, estrutura o hospital tem; excelentes profissionais, também. O que está faltando ali é um acordo entre o hospital e a secretaria de saúde”, ensina Basílio. * PORTO VEM OU NÃO VEM? - Na reunião do dia 2 de julho, apenas 2 projetos foram aprovados, sem delongas. Mas a grande discussão da reunião foi sobre o encontro do prefeito Zezé Porfírio com os diretores do Centro de Treinamento do Porto, em Belo Horizonte/MG. Veja o que ele disse o presidente da câmara, Marcílio Souza, à reportagem GP. “Estive, com o prefeito Zezé, o vice Eugênio Mansur, o presidente do Paraense, Amarildo, o ex, Geraldo Cecílio e o secretário Jurandyr Leitão, nessa reunião. O pessoal do Porto está tentando, com toda força, trazer o Centro de Treinamento para cá. Porém, eles falaram que só daqui a 3 meses é que vão nos mostrar os investidores que eles já têm para dar início às obras. Para falar a verdade, não vimos documento algum e me parece que eles só usam a imagem e o nome do time do Porto. Então, ficamos muito preocupados com essa situação. Mas vamos ter fé e acreditar que tudo possa ainda ser concretizado”, fala o presidente da câmara. CORPO DE BOMBEIROS – Já o empresário Paulo Vilaça de Faria falou sobre a taxa de incêndio paga ao Corpo de Bombeiros da cidade. Confira. “Um posto de gasolina, que tem uma área física acima de 3.000M2, cerca de 10 lotes, é cobrada um imposto de 400 reais. Já a minha farmácia, com 50M, eles me cobram 309 reais. Isso está certo? Tanto a proporção da área, quanto a de risco são muito diferentes. Veja bem: o posto tem várias bombas de combustíveis; na minha farmácia eu só tenho 10 lâmpadas e alguns computadores. Ou seja, eles estão lançando a taxa que eles bem querem e a gente está pagando. Já temos que pagar vários impostos e ainda mais isso? Estou cobrando dos vereadores para que o Corpo de Bombeiros justifique o alto valor da taxa de incêndio que eles vem recebendo”, indaga Paulo. BOMBA – A ambientalista Sônia Naime chamou a atenção de todos para a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, garantindo que se faltar energia elétrica na cidade, na mesma hora, todo o esgoto coletado e em tratamento cairá automaticamente de volta ao ribeirão Paciência. Sugeriu uma conversa urgente entre as duas estatais: Copasa e Cemig. (Leia ainda sobre o assunto, nas páginas 9 e 10).

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