Antônio Márcio Morais, 47, mais conhecido como Pezão, era bastante conhecido pela população pará-minense, devido ao seu costume de andar pelo Centro da cidade, frequentando supermecados e outros pontos comerciais da cidade. Segundo seu irmão, Carlos Morais, mais conhecido como Linho da Agiel, Pezão era tímido e sem maldade na cabeça, apesar de que algumas pessoas tivessem medo dele, talvez por seu tamanho (pesava 155KG). Ele gostava de poesia e de ouvir musicas italianas e francesas. Aos 19 anos, Pezão foi diagnosticado com Esquisofrenia Refrataria (distúrbios mentais graves e persistentes, caracterizados por distorções do pensamento e da percepção). Em alguns momentos da vida, ele chegou a ficar internado em clínicas, como a Santa Maria, em Belo Horizonte/MG, devido a surtos sofridos, causados pelos fortes efeitos colaterais dos remédios que ele tomava. No dia 23 de julho, 2ª feira, Pezão estava no Restaurante To à Tôa, por volta das 10H da manhã, quando sofreu um infarto fulminante. Em seu velório, além da família e amigos próximos, várias pessoas dos pontos comerciais da cidade por onde ele circulava diariamente, estiveram no local para prestar a ele a última homenagem.