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O repentino adeus de Margareth Bernades - 27/08/2012

Fortes dores de cabeça e exames de saúde constataram que a empresária Margareth Bernardes de Almeida, 59, (Dorí Modas) faleceu na noite do último dia 12, vítima de aneurisma cerebral, juntamente com um AVC. Inúmeros leitores GP receberam assustados a triste notícia, uma vez que Margareth ser bastante conhecida e querida e, por onde passava, transbordava educação, simpatia e serenidade. A reportagem GP entrou em contato com seu marido, Dorinato José de Almeida, 62, com quem Margareth foi casada durante 35 anos, quando tiveram 3 filhos: Rodrigo, Vinícius e Paula. Com exclusividade, na sede da GAZETA, Dorinato contou tudo sobre os últimos e dolorosos dias de vida de sua querida esposa. Não deixe de ler. “Nossa convivência graças a Deus foi sempre muito harmoniosa. A Margareth, toda vida, foi uma pessoa muito equilibrada, doce. Não era chegada a badalações, era muito caseira. No início do nosso casamento, eu trabalhava no Banco do Brasil e ela ficava em casa. Com a minha transferência para Pará de Minas e o crescimento dos filhos, eu montei uma uma locadora de filmes para os meninos tomarem conta com a Margareth dando uma cobertura. Posteriormente, ela começou a trabalhar, em casa mesmo, com roupas íntimas, até que montamos uma loja e ela assumiu a área comercial. Com minha aposentadoria, eu assumi a parte administrativa e financeira; ela e meu filho Rodrigo ficaram com a parte comercial”, resume Dorinato. O SINAL - “Há um mês, a Margareth começou a reclamar de muita dor de cabeça. Fomos para Belo Horizonte, o nosso filho Vinícius mora. Procuramos um otorrino que pediu que ela fizesse um exame de ressonância magnética. Deu aneurisma cerebral, tamanho gigante (2,5CM). A partir daí, começamos a procurar os recursos, fomos a um neurologista e passamos 35 dias lá, buscando recursos e fazendo inúmeros exames, entre eles, angiografia e cateterismo do cérebro”. OS ÚLTIMOS DIAS – “Na 2ª feira, 6, antes da morte, foi feito o exame cateterismo e ela ficou internada. Na 3ª feira, 7, ela teve alta e voltou para casa. Na 5ª feira, 9, já em casa, ela teve uma dor de cabeça muito forte, foi novamente internada no Pronto Socorro do Hospital Vera Cruz, tomou uma medicação e às 3H, ela teve alta. No sábado, 11, quando acabamos de almoçar, ela falou com o Vinícius, que é farmacêutico, que estava com dor de cabeça, que estava sentido a cabeça muito pesada. Nisso, quando ela sentou no sofá para medir a pressão, ela caiu no ombro dele, desacordada. Ele tentou reanimá-la, mas não conseguiu. Ligamos para o Samu e o médico, por telefone, já orientou o que tínhamos de fazer, até o socorro chegar. Ela retomou um pouco os sentidos, teve vômitos e apagou de novo. O Samu chegou, corremos com ela para o hospital. Isso era por volta das 14H. Às 17H ,ela já entrou para o CTI... às 20H30, veio a notícia da morte cerebral. Já no domingo, 12, estivemos no hospital durante a manhã e à tarde, mas os boletins eram os mesmos: morte cerebral. Nem deu tempo de pegarmos o resultado dos exames. Nesse intervalo de buscarmos o recurso, o aneurisma se rompeu e provocou um AVC... não teve mais nenhum recurso. No domingo, na visita das 20H, estavam comigo os nossos 3 filhos, mas ela já não falava mais. Quando chegamos em casa, às 20H30, o hospital chamou, avisando que ela tinha falecido. Nossos filhos ficaram muito chocados... muito choro, emoção. É difícil de descrever sobre a morte”... SONHO REALIZADO - “A Margareth, ainda em vida, teve seu sonho realizado: ser avó da linda Júlia. Ela chegou a conhecer a neta, que era o sonho da vida dela, mas, infelizmente, não pode desfrutar”... (choro). [Veja nota na coluna Gente Pequena, na página 3] Mas nessas horas você também vê como as pessoas são queridas pela sociedade. Sinceramente, fiquei abismado com a quantidade de pessoas que sentiram a morte da Margareth. No velório, a quantidade de amigas, de todas as idades, senhoras e moças, que direta ou indiretamente tinham ligação com ela. Eram amizades, através da igreja, da loja, da vida, de um modo geral”.

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