A reportagem GP, ao tomar conhecimento de mais um interessante passeio feito a pé por 3 amigos pará-minenses, entrou em contato com um deles, Marcelo Flores. Ele contou todos os detalhes, com exclusividade, para a GAZETA. Fique por dentro. “Nós éramos 3 pessoas: o personal trainer Nagib Mansur (Biloka), o Marcos Júnior (Biro Biro) e eu, além do guia Kennedy, que mora em Lapinha/MG, e também é nosso amigo. Essa travessia é uma ideia que veio se arrastando há muitos anos. A gente tinha vontade de conhecer a parte de cima da Serra do Tabuleiro que a gente avista sempre, quando estamos na Lapinha/MG que fica no circuito da Serra do Cipó/MG”, explica Marcelo. PASSO A PASSO – “Deixamos o carro em Lapinha e saímos na 2ª feira, dia 23 de julho, só voltando na 4ª feira, 25. No 1° dia, andamos cerca de 20KM, até chegar na casa do Zé da Olita, um senhor que abriga todos os turistas que estão passando por lá. Ele nos recebeu muito bem com comida de fogão de lenha e arrumou um lugar pra gente passar a noite. Mas até chegar na casa dele, subimos e descemos muitas serras e encostas com natureza intocável com muita água. Uma coisa impressionante! No 2° dia, acordamos cedo e continuamos a caminhada para chegar ao alto do Tabuleiro e conhecer a cachoeira que leva o mesmo nome da serra e é considerada a 3ª mais alta do Brasil e a mais alta de Minas. Andamos mais 12KM até chegar nela. Ela tem cerca de 290M de altura. Você chega na beirada e é uma loucura de tão bonito que é a natureza e aquela queda d’água. Depois de nadarmos e aproveitarmos bastante tudo o que podíamos na parte alta, voltamos para um lugarejo chamado Tabuleiro, o mesmo nome da serra, e é o caminho para Conceição do Mato Dentro/MG. Nesse último trecho, percorremos mais 18KM. Então, somando tudo, ida e volta, andamos 50 KM. Em Tabuleiro, nos encontramos com o 4º amigo pará-minense, o Dênis Lopes, que nos aguardava com seu carro para trazer a gente de volta para Pará de Minas”. BALANÇO - “Foi um passeio incrível, apesar do grande cansaço. Além de querermos fazer outros passeios, temos agora vontade de voltar lá. Nunca fiz curso de Ecoturismo, mas tinha uma vontade enorme de conhecer o Tabuleiro. Comecei me preparando em abril, fazendo caminhadas pela avenida para o meu corpo ir se acostumando com as distâncias maiores. Queria alertar toda a população de Pará de Minas para a importância que é cuidarmos de todo o entorno da cidade, principalmente em relação às águas. Em todo lugar existe muita água, desde que ela seja cuidada e preservada. Em Tabuleiro havia muito água, mesmo estando em temporada de seca”.