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O que os 3 prefeitáveis disseram na Gazeta? - 25/09/2012

GAZETA: COMO VOCÊ VÊ A ATUAL ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL? ANTÔNIO JÚLIO: Toda administração municipal tem os prós e os contras. Hoje em dia, a coisa pública não está fácil, então cada um administra de uma forma, cada um tem uma visão. Então, a gente não tem que fazer muitos questionamentos, a gente não pode dar muitas informações, até porque nós estamos sem informação e não devemos falar o que não sabemos. Mas, chegando lá, esperamos dar sequência naquilo que for bom. Acho, porém, que hoje está faltando na prefeitura um questionamento da humanização no atendimento. Para mim é o que está faltando lá. EUGÊNIO MANSUR: É uma administração que trouxe grandes benefícios e evoluiu em muitas áreas. No meio ambiente, houve conquistas importantes como a Estação de Tratamento de Esgosto, o Aterro Sanitário e a implatação da Coleta Seletiva; na Saúde, houve a criação de diversas unidades; na Habitação, conseguimos inserir a cidade no programa federal, Minha Casa, Minha Vida, quando foram entregues 486 casas e estamos começando a contrução de mais 494. Ter residência própria muda muito a vida das pessoas; somos também muito bem avaliados na Educação; mas existe necessidade de implantar um modelo de gestão diferenciado que eu e o José Cornélio estamos propondo agora. ELIAS DINIZ: Nós não podemos fazer nenhum pré-jugamento, mas Pará de Minas tem um potencial enorme e nós temos condições de fazer ainda mais. Acho que toda e qualquer gestão, depois de um determindado período, principalmente essa que está aí há 12 anos, gera um desgaste... a população quer mudança, no sentido de fazer com que Pará de Minas possa ir além. Esta é a nossa proposta! Fazer com que tenhamos uma equipe que venha trabalhar os anseios da comunidade e a gente está preparado para isto, principalmente com a nossa bandeira principal, um dos principais pilares: saúde e educação. GAZETA: QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AÇÕES QUE VOCÊ PRETENDE TER, CASO SEJA ELEITO PREFEITO DE PARÁ DE MINAS? ANTÔNIO JÚLIO: A 1ª coisa que vamos fazer, caso sejamos eleitos, é o que todas as pesquisas apontam que é a questão da saúde. A saúde precisa ter uma gestão mais humana, precisa ter mais organização e isso nós vamos fazer. Vejo que o recurso que chega hoje para a saúde dá para fazer um atendimento muito melhor. Vamos acabar com essa briga do hospital com a prefeitura. A população tem pagado muito caro por essa desavença entre médicos, hospital e prefeitura. Então é isso que pretendemos fazer no 1º momento, pois é isso que nos preocupa mais. Então, é o que vamos enfrentar”. EUGÊNIO MANSUR: A população queixa muito do atendimento na saúde. Então, investiremos muito nessa relação entre a prefeitura e o hospital para que ele faça a sua função, de forma mais humana. Vamos ter uma gestão direta nesse sentido. Mas também vamos olhar também o problema das drogas e da segurança pública, apesar da segurança ser uma responsabilidade do Estado. Porém, nós, enquanto gestores do município, vamos ficar atentos à necessidade de investimentos nessa área, através de uma parceria com a polícias militar e civil, melhorando a sua infraestrutura. Vamos também criar oportunidades para a cidade trazer mais empresas e gerar mais empregos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. ELIAS DINIZ: Nossa bandeira principal se chama saúde. Tanto é que o nosso vice, Dr. Paulo César, é um cardiologista e conhece muito bem o sistema de saúde. Tenho certeza que essa união soma-se, significativamente. Mas a saúde também está interligada também com a educação e é possível fazer com que haja um desenvolvimento muito maior. Inclusive, já comecei a trabalhar o processo das escolas integrais. O tempo integral é um facilitador e nós termos condições de trabalhar isso também no ensino fundamental e não apenas no ensino básico, infantil. Estimularemos também o ensino profissionalizante e o ensino superior que são uma alavanca para o desenvolvimento de qualquer cidade ou país. GAZETA: QUAL É O MAIS GRAVE PROBLEMA DE PARÁ DE MINAS? ANTÔNIO JÚLIO: O mais grave problema, como já disse, é a saúde. As pesquisas e as reclamações estão muito direcionadas para a questão da saúde. Mas, à vezes, por ser até mais uma questão de humanização no atendimento do que a própria saúde em si. Veja bem: quantos carros, ônibus e ambulâncias saem de Pará de Minas, diariamente, para ir para Belo Horizonte, levando pacientes, pessoas que, às vezes, saem de casa às 4H da manhã e só voltam às 11H da noite? Isso precisa acabar! Isso tem como acabar! Eu tenho muita consciência e muita certeza de que vamos enfrentar isso! EUGÊNIO MANSUR: “Pará de Minas é uma cidade muito boa e a população tem essa percepção de que é uma cidade que tem um nível de desemprego pequeno; tem escolas que criam oportunidades de vagas a todos; tem uma infraestrutura muito boa com 99% das residências com água tratada e 96% com o esgoto coletado. O que a gente precisa é planejar o crescimento da cidade de forma ordenada para que ela continue só melhorando. Agora, sobre o problema maior que nós estamos detectando nessas caminhadas é que existe uma necessidade muito grande de investimento na construção de uma escola em tempo integral, especialmente no Morro Santa Cruz para conseguirmos diminuir as dificuldades sociais que existem ali. ELIAS DINIZ: Pará de Minas há um gargalo, volto a frisar, na área da saúde. Temos que trabalhar uma saúde preventiva. A saúde preventiva é a melhor alternativa para todo e qualquer cidadão. O que nós temos como proposta inicial é fazer todo esse pré-diagnóstico familiar e, ao mesmo tempo, desenvolver isso dentro das empresas. Já existem alguns projetos, do qual nós fazemos parte, através do Indústria Saudável, e, com esse procedimento, nós vamos desencadear toda uma programação que vem de encontro ao anseios da cidade. Mas, principalmente, precisamos de mais especialistas para poder atender muito mais gente; precisamos também de novas tecnologias para que tenhamos um atendimento com mais eficiência. Um Pronto Atendimento bem estruturado, com certeza, reduziria significativamente o tempo de atendimento. Pará de Minas está nesse franco desenvolvimento e a gente precisa preparar a saúde, precisa preparar a logística da cidade e, ao mesmo tempo, nos prepararmos para receber grandes indústrias para que possamos melhorar, ainda mais, o salário de Pará de Minas. GAZETA: E QUAL É A MAIOR VANTAGEM DE PARÁ DE MINAS? ANTÔNIO JÚLIO: A grande vantagem de Pará de Minas hoje é estar perto de Belo Horizonte, através da via de acesso duplicada. A cidade tem uma economia diversificada e isso, para uma cidade do porte da nossa, é uma segurança, é uma garantia, porque, quando uma atividade está ruim, a outra está boa. Atualmente, o agronegócio é o nosso carro chefe. Então, Pará de Minas está muito bem! Uma cidade do tamanho de Pará de Minas chegar ao ponto que chegamos, já anda sozinha... se a política não atrapalhar. Mas como nós só queremos ajudar, ela vai dar um grande passo. EUGÊNIO MANSUR: A vantagem da nossa cidade é que é uma cidade que tem uma infraestutura muito boa para receber novas empresas; tem também essa proximidade com a capital que permite às pessoas terem acesso a algum tipo de serviço que ainda não existe em nossa cidade. Mas o mais importante é que a população de Pará de Minas tem um amor muito forte, um respeito e uma admiração pela cidade. Isso faz com que as pessoas que vivem, trabalham e têm suas empresas aqui continuem fazendo os investimentos na cidade. Quando as famílias têm a oportunidade de obter um emprego, uma vaga na escola pública, um atendimento médico adequado, com certeza elas vivem mais felizes em sua cidade. Em São Paulo, por exemplo, quase 60% da população vive lá porque precisa, mas não se sente feliz ali. Então, o grande feito de Pará de Minas é esse: 96% de sua população adora viver aqui! ELIAS DINIZ: A cidade já tem o seu lado vocacional que é o agronegócio. Nós temos que fazer com que os nossos produtos e serviços possam ter valor agregados. Com isso, a cidade vai ter grandes oportunidades, no que se diz respeito ao desenvolvimento e essas empresas vão poder contratar ainda mais novos funcionários com salários melhores... PAULO CÉSAR: Nasci em Pequi/MG, mas cresci em Pará de Minas; moro aqui, desde um ano de idade. As vantagens de Pará de Minas são enormes: somos uma cidade de porte médio; temos uma cultura muito boa; um nível educacional razoável; estamos muito próximos da capital; e a qualidade de vida aqui é excelente. Eu gosto muito de morar aqui, mas precisamos melhorar em alguns aspectos, porque o país evolui, o mundo evolui. Então, Pará de Minas não pode ficar parado e, nos últimos anos Pará de Minas ficou parado em diversas áreas, principalmente na área da saúde pública, no trânsito e na área de infraestutura urbana que precisa de uma adequação a esse novo tempo. GAZETA: CITE OS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR PELA FRENTE. ANTÔNIO JÚLIO: O 1º desafio vai ser mesmo a saúde. Esse é o grande problema! Eu quero fazer isso, mas eu também quero criar atividades para a juventude. Nós precisamos tirar esses jovens do tráfico das drogas e só se consegue isso com atividades. Nós vamos fazer um grande investimento com a juventude, vamos fazer diferente. Tenho várias ideias que vamos colocar em prática. Então, o grande desafio hoje é a saúde e a ocupação dessa turma de adolescentes de Pará de Minas. No 1º momento, vão ser esses dois que nós vamos enfrentar mais. EUGENIO MANSUR: Quando um gestor qualquer assume a prefeitura, às vezes ele não conhece a realidade financeira do município e acaba fazendo promessas impossíveis de serem cumpridas. Então, falo com muita tranquilidade que o principal desafio é transformar os recursos que a prefeitura tem em prestação de serviços de qualidade, fazendo uma gestão mais moderna na educação e na saúde que são os pilares dos investimentos que deverão acontecer. Claro que os orçamentos públicos não têm condição financeira para fazer tudo, mas pensamos em melhorar também os investimentos nos seguintes setores: esporte, cultura e assitência social. ELIAS DINIZ: São vários desafios, mas o grande desafio é o novo prefeito ter atitude. Ele tem que estar envolvido com a sociedade; ter humildade de saber ouvir; promover essa integração; e, ao mesmo tempo, acalmar os anseios da população, de acordo com as condições financeiras do município... PAULO CÉSAR: Vamos trabalhar fortemente para tentar melhorar e aprimorar a saúde, tanto na atenção primaria, quanto na prevenção e na urgência e emergência. GAZETA: VOCÊ GOSTARIA DE DIZER ALGO MAIS? ANTÔNIO JÚLIO: Uma pergunta que não foi feita e muita gente me pergunta é sobre motivo de eu querer ser prefeito novamente. Eu sou deputado, modéstia a parte vivendo o melhor momento meu, mas eu penso em ajudar Pará de Minas que me ajudou muito nesses 30 anos. Esta cidade me projetou na vida política estadual e eu quero retribuir e estou com muita vontade, alegria e satisfação. Tenho uma experiência muito grande que eu adquiri nesses praticamente 30 anos de vida pública. Fui presidente da Assembléia, ocupei vários cargos e liderança de partido. Estou me sentindo mais jovem, porém com a experiência de uma pessoa mais de idade. EUGÊNIO MANSUR: Pará de Minas se encontra hoje em um nível exemplar. Alguns indicadores do governo federal mostram que Pará de Minas está avançando muito. Há 4 anos, estávamos entre os 100 municípios reconhecidos pelos o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural; ou seja, éramos uma cidade que tinha poucos investimentos na cultura, na sua própria história. Hoje, somos a 8ª cidade do Estado, através de um indicador medido pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. Estamos na frente até de cidades que são históricas. Estou dizendo isso, porque, nesse momento, a população vai escolher o próximo gestor para os próximos 4 anos. Então, temos de avaliar a responsabilidade, a forma de olhar e agir e o compromisso que cada candidato tem para com a nossa cidade. Não só como homem público, mas, principalmente, através da vida pessoal de cada um dos candidatos”... ELIAS DINIZ: Gostaria de agradecer essa integração junto com a imprensa de Pará de Minas, inclusive a GAZETA PARÁ-MINENSE que está sempre presente em todos os eventos e momentos marcantes da cidade. Isso para a gente é de grande valia. A comunicação tem uma representação e um papel muito importante para a sociedade. Então, o que nós temos que fazer é estar sempre interagindo com vocês e agradecendo por cada um dessses momentos.

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