Um telefonema e um e.mail chegaram à redação desta GAZETA, deixando a reportagem GP em polvorosa. Confira porquê: O telefonema: “Fiquei sabendo que a Itambé mudou de nome e foi vendida. É verdade”?; o e.mail: “Hoje (27 de setembro, 5ª feira) diretores do grupo mexicano Lala Foods estão passando o dia na Itambé para os acertos finais da compra de 50% dessa empresa. A GAZETA vai noticiar?”.
FATO OU BOATO? - A reportagem GP estranhou o fato, uma vez que a Itambé é uma cooperativa, portanto empresa limitada, e, por isso, não pode ser vendida a terceiros. Com as duas informações, de leitores que solicitaram o anonimato, o jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa da presidência da CCPR - Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda., através de Ricardo Cota. Veja o que ele disse.
“A maneira como foi colocado o tema (pelos leitores da GAZETA) não passa de pura especulação e não condiz com a realidade da companhia, neste momento”, garante Ricardo Cota.
NESTE MOMENTO – “O que a CCPR fez foi criar uma nova empresa no formato de uma Sociedade Anônima (Itambé Alimentos S/A), cujo intuito é o de buscar fontes alternativas de capitalização, seja através do mercado de capitais, seja via algum sócio estratégico ou até mesmo financeiro. Hoje a S/A é 100% de capital da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais, mas poderá, no futuro, ter outros sócios. Neste momento, vários deles estão sendo identificados em cima da melhor contribuição que possam gerar para a nova companhia. Assim, o que a CCPR busca não é vender 50% de nada, mas, sim, constituir uma nova empresa mais competitiva que até pode ter uma outra empresa como sócia, mas nada disto está definido, neste momento”...