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“Ninguém é viciado porque quer” - 23/11/2012

No último dia 14 de setembro as portas do C.A.P.S.A.D. - Centro de Atenção Psico-Social para Álcool e Outras Drogas, foram abertas para as pessoas que necessitam desse serviço oferecido pela prefeitura. Porém, só agora, após o período eleitoral que proíbe as inaugurações públicas, o centro terá a sua inauguração oficial. A reportagem GP esteve lá, quando conheceu as instalações do centro que será inaugurado hoje, 6ª feira, 16. Aproveitou a ocasião para falar também com a psicóloga Juliane Cavaliere. Fique por dentro. “O C.A.P.S.A.D. - Centro de Atenção Psico-Social para Álcool e outras Drogas, é um local onde as pessoas vêm de manhã, passam o dia inteiro em atividades diversas, entendimentos interdisciplinares, acompanhamento médico e recebem o apoio e o suporte para se fortalecerem contra a dependência de álcool e outras drogas. É um serviço da prefeitura municipal e com isso nós usamos a rede de apoio de unidade básica de saúde para os encaminhamentos. Como é um serviço de porta aberta, pode vir quem quiser. Aqui, é feita uma triagem, através de indicação e orientação, já que são diversas as formas que os pacientes chegam até aqui. A dependência é muito difícil, porque ela funciona a nível psíquico e a nível orgânico. O diferencial no nosso trabalho é que ele consiste em fortalecer o dependente, enquanto ser humano, enquanto pessoa e, à medida que ele começa a descobrir outros valores, ter contato com outras possibilidades, com outras atividades, ele começa a retomar o seu verdadeiro Eu. Afinal, ninguém é viciado em droga ou é alcoólatra porque quer; existe sempre um contexto e as pessoas têm o hábito de olhar mais para a questão química, o álcool e as drogas do que para o ser humano. Então, aqui é feito o resgate do próprio ser que tem outras possibilidades, além de ser alcoólatra ou drogado. Nossa equipe conta com 2 terapeutas ocupacionais, duas psicólogas, um assistente social, 2 enfermeiros, 2 técnicos em enfermagem, uma pessoa na limpeza e uma auxiliar administrativa. Na questão médica, temos também um psiquiatra que nos dá suporte, quando necessário”, explica Juliane.

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