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Morte de mais 2 jovens em rodovia: Teve ou não bebida? - 29/11/2012

No início da noite do dia 1º de novembro, um grave acidente na MG-431, entre Itaúna/MG e Itatiaiuçu/MG, matou 2 jovens pará-minenses.Trata-se de Júnio de Freitas Miranda, 25, mais conhecido como Juninho Boi que faleceu no hospital de Itaúna, 2 dias após o acidente. No dia 11, 10 dias depois, faleceu Bianca Cristina Resende da Silva, 19, também conhecida como Bianca do Tô à-Tôa e que estava junto com Júnio, no carro dirigido por ele. A MENINA - A reportagem GP conversou com Santusa Pedrina, 35, mãe de Bianca. Confira. “No dia do acidente, minhas 3 filhas, Bianca, 19, Franciele, 16, e Larissa, 13, foram nadar em uma cachoeira na cidade de Itatiaiuçu. Passaram o dia todo lá com 2 amigos. As meninas em geral, hoje em dia, conhecem um rapaz e já vão logo saindo e dizendo que é amigo... Na hora em que viriam embora, um dos rapazes discutiu com o outro e resolveu ficar por lá. Aí, vieram embora minhas filhas e um dos rapazes que estava tonto. No caminho, ele perdeu o controle e bateu de frente com outro veículo, deixando como vítima fatal esse rapaz e minha filha mais velha, a Bianca... A Franciele trincou a bacia e quebrou um braço e a Larissa ainda se encontra internada no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde já operou o maxilar e irá operar a perna e o braço. Mas ela está bem e logo voltará para casa”, resume a mãe. BEBIDA - “A Bianca era uma pessoa especial, todo mundo gostava dela, porque ela era muito extrovertida e me ajudava dentro de casa... apenas eu e ela que trabalhávamos... Ela gostava muito de sair e passear. Inclusive, ela já tinha sofrido um outro acidente no dia 6 de setembro. Se eu tivesse que dar um conselho, diria que bebida e volante não se misturam. Quem tem carro ou moto para dirigir não pode ficar bebendo... quando bebe umas, acontece isso que aconteceu com as minhas meninas”. O RAPAZ - A reportagem GP entrou em contato com a família de Júnio para saber como tudo aconteceu. Fique por dentro do que disse L.F., 16, irmã dele. “Não esperava, hora nenhuma, que meu irmão fosse embora... Ficamos muito assustados e minha mãe ainda está muito abalada. Nem começa a conversar direito com as pessoas sobre o acontecido e já começa a chorar… Tem sido tudo muito doloroso”, lamenta Lara. SEM BEBIDA – “Mas meu irmão não estava alcoolizado como estão dizendo. O médico fez exame de sangue nele e não tinha álcool no sangue. Não sei ainda se é verdade, mas me disseram que a Toyota fabricou alguns veículos Corolla com defeito mecânico no freio. Pode ter sido um descontrole dele com a aceleração do veículo, porque ele realmente descontrolou, subiu no barranco, rodou na pista e foi direto na Van que vinha. Então pode ter sido esse defeito da Toyota, porque olhei na internet e a Toyota está com muitas queixas sobre essa peça do acelerador que faz com que a pessoa não consiga frear (a reportagem GP apurou que, realmente, em fevereiro de 2010, a Toyota anunciou um recall para 1,8 milhão de veículos). Então, acho que foi um desespero que o meu irmão sentiu nessa hora. Meu irmão era uma pessoa muito feliz, tinha um sorriso lindo, contagiava as pessoas com sua felicidade e não tinha momentos ruins. Gostava muito de sair… Meu irmão era minha vida... eu amo ele muito”... (choro compulsivo).

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