No último dia 23, 6ª feira, a reportagem GP marcou presença na inauguração da sede de mais uma empresa em Pará de Minas, a METALLOX. Instada no bairro JK, ela iniciará suas operações comerciais na 1ª quinzena de dezembro com capital exclusivamente nacional. Logo depois da inauguração, um fino coquetel foi servido no Ápice Convenções e Eventos (3236-1880 e 9978-1880), na Providência. Ali, seu presidente, o engenheiro César Amaral concedeu a entrevista que se segue para a reportagem GP. Não deixe de ler. “Esta inauguração é algo inexplicável, porque, neste curto período de tempo, deu para rir e para chorar. Então, quando a gente vê que alcançou o objetivo final, é uma satisfação muito grande, uma sensação muito boa de dever cumprido. Estamos usando aqui, em Pará de Minas, a mais nova tecnologia, tudo que há de bom, tudo que há de melhor” comemora César. POR QUÊ AQUI? - “A princípio, observamos que em Pará de Minas nós temos duas siderúrgicas muito próximas e chegamos a cogitar em mudar a planta daqui. Entretanto, depois chegamos à conclusão de que não valia à pena, porque Pará de Minas tem uma situação geográfica muito privilegiada e com a duplicação das vias de acesso, estamos a 40 minutos de Contagem/MG e Betim/MG que são um dos maiores centros consumidores de oxigênio do país. Fora isso, estamos a 70KM de Divinópolis/MG e muito próximos de Itaúna/MG e de Sete Lagoas/MG. Diante dessa análise, resolvemos não mudar. Afinal, Pará de Minas é realmente o local”. PONTAPÉ - “As concorrentes internacionais são poderosas, têm conhecimento e detêm tecnologias. No Brasil, não temos essa tecnologia. Aliás, acabei de falar com uma pessoa que me perguntou se não temos tecnologia para fabricar nenhum equipamento e, infelizmente, o Brasil tem que importar grande parte dos equipamentos. Quase 90% dos equipamentos que temos são importados. Mas se ninguém começar a fazer, se nenhum brasileiro tomar ação no sentido de trazer para cá, para as empresas nossas, nunca começaremos. Quem sabe, no futuro, nós mesmos começaremos a produzir, aqui no Brasil, esses equipamentos? Então, temos que iniciar. Acredito que, daqui um pouquinho, a gente vai estar fabricando esses equipamentos”. AGORA É PRA VALER - “Foram investidos aqui 29 milhões de reais, dos quais 60% foram financiados pelo consórcio BDMG e BNDES. Tivemos na 1ª fase o período dos testes individuais dos equipamentos, sem termos a energia de 13.8Kv interligado no nosso sistema. Agora, a Cemig interligou nosso sistema na rede e já temos condições de rodar os equipamentos em conjunto. Agora, estamos na fase de adaptação dos equipamentos rodando em conjunto e, na 1ª ou 2ª semana de dezembro, com certeza, a METALLOX estará colocando o produto dela comercialmente no mercado. A maioria das pessoas que irão trabalhar conosco foram contratadas há mais ou menos 1 ano. Tivemos que contratar pessoas que, inclusive, já tinham bagagem, pessoas que vieram da área da criogenia (abaixo de −150°C), porque não se forma um profissional de criogenia em um prazo curto. Então, tivemos que fazer isso, trazendo-os para cá”. E O MEIO AMBIENTE? – “Sobre o meio ambiente, temos tranquilidade de falar que nós realmente não poluímos, não sujamos, não produzimos gases venenosos não temos rejeito. Enfim, não temos nada que possa agredir o meio ambiente. E mais: não fazemos barulho. Entramos limpos no mercado, em paz com a vizinhança e em paz com todo mundo e isso é o mais importante. No mais, gostaria de agradecer a presença da GAZETA como de toda a imprensa local, afirmando que daqui a um ano iremos fazer outra celebração, para avaliarmos e comemorarmos, com certeza, o 1º aniversário da METALLOX em Pará de Minas”.