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Irmãs tenistas entre as 8 melhores sul-americanas - 06/12/2012

A reportagem GP com absoluta exclusividade fez novo contato com o oftalmologista Eloy Chicata que falou sobre a estadia de suas filhas tenistas, em seu país de origem, o Peru. Lá, Lara, 14, e Giulia, 11, participaram, nos últimos 4 meses deste ano, de vários torneios, inclusive, internacionais. Fique por dentro dos ótimos resultados que elas obtiveram. “No fim de setembro, as meninas foram para o Peru, onde tiveram a oportunidade de participar de um torneio com mais de 200 pessoas, através de diferentes categorias. Nesse torneio, Lara foi a campeã em sua categoria e a Giulia, vice-campeã. Logo em seguida, elas viajaram para La Paz/Bolívia, onde participaram de um torneio sul-americano de tênis. A Giulia, com apenas 11 anos, participou na categoria de 14 anos, porque em torneios sul-americanos há apenas as categorias 14, 16 e 18 anos. Mesmo assim, ela ficou entre as 8 melhores. Nesse torneio, a Lara, de 14 anos, foi vice-campeã na categoria 16 anos de duplas e ficou entre as 4 melhores nessa categoria, no simples. Foi uma coisa muito satisfatória e muito representativa, pois sabíamos que ela podia ter um bom desempenho, mas chegar a ser vice-campeã e ficar entre as 4 melhores, nem imaginávamos. Depois, elas ainda participaram de um torneio em Lima/Peru, onde a Lara ficou entre as 16 melhores ranqueadas e a Giulia também. Uma semana depois, a Lara participou de um torneio onde foi vice-campeã de duplas e no simples ficou entre as 4 melhores. Essas duas vitórias que a Lara conseguiu são muito importantes. A Giulia, no momento, está entre as 10 melhores tenistas na categoria dela, aqui no Brasil. A Federação de Tênis do Brasil chamou as duas para participar de um torneio que acontecerá na Costa do Sauípe. Só que as duas não poderão participar, porque elas estarão lá, no Peru, se preparando para os torneios sul-americanos. Neste mês, haverá uma preparação de 15 dias; e mais 10 dias no mês de janeiro. Em La Paz/Bolívia, por exemplo, é realizado um torneio em que se joga a uma altitude de mais de 3.600M. Então, os atletas devem estar bem preparados, bem condicionados fisicamente para poder jogar nessa altitude, porque é bem mais difícil”, explica o pai das garotas. ENSINAMENTOS - “Quando a Giulia joga, a Lara fica torcendo e dando o maior apoio à irmã. Quando a Lara joga, a irmã também fica apoiando, porque esse apoio é importante. Elas sabem que devem ficar sempre unidas, porque os torneios são muito difíceis, muito competitivos, pois todo mundo está bem preparado e quer ganhar. O que a gente sempre conversa com elas é para que elas sejam boas pessoas, porque isso é mais importante ainda do que elas serem boas atletas. Perder faz parte do esporte, mas o que eu peço, ao máximo, para elas é que dentro de uma quadra de tênis, elas façam sempre o melhor possível, jogando com muita garra e atitude. Aproveito o momento para agradecer toda a minha família, minha esposa, meus pais, a Maria Cláudia, Nagib Mansur (Biloka), Ronilson, Paulo, Cristian e todos os treinadores que nos ajudam para que elas possam fazer um bom trabalho nos torneios que elas estão participando. Também agradeço ao professor Ricardo Ramos e Johan, porque são eles que treinam a equipe.”.

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