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Nº 2046
14/11/2024


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Quem é quem no Legislativo? - 17/01/2013

Conforme já divulgado por esta GAZETA, 17 vereadores ocuparão as cadeiras da nova câmara municipal, de 2013 a 2017. Como não poderia deixar de ser, a reportagem GP conversou com eles, quando fez exatamente as mesmas perguntas para cada um deles. No último dia 1º de janeiro, no Ápice Convenções e Eventos, como também já foi divulgado pela GAZETA, eles foram empossados, juntamente com o prefeito Antônio Júlio, o vice Geraldinho Cuíca e seus secretários. Veja agora, em ordem alfabética, o que os edis disseram para a GAZETA. Algumas falas foram resumidas para que os espaços de todos ficasse de tamanhos próximos como convém à democracia. Leia para conhecer um pouco mais aqueles que representam agora você, bem como toda a população pará-minense. 1. ANTÔNIO LINHARES VILAÇA, mais conhecido como Toninho, 39, taxista, solteiro, pai de Ana Luíza, 11. “Qualificar as pessoas para elas conseguirem melhor qualidade de vida” “Fui comerciante e me envolvi em questões polêmicas, acompanhando a trajetória política da cidade. A partir de então, comecei a me interessar, pegando amor pela política. Me candidatei pela 1ª vez em 2008, quando tive apenas 277 votos. Depois, voltei a estudar, almejando a corretagem de imóveis. Em seguida, fiz o curso de Direito, na Fapam, colando grau em 2012. Com isso, adquiri muito conhecimento sobre direito eleitoral. Com base nos dados da eleição de 2008, formei um grupo com o mesmo potencial de votos, onde todos teriam condições iguais de ser eleitos. Trabalhei bem e fui eleito vereador”. Vereador é: “É um ouvinte da população que representa todos os anseios da comunidade no Legislativo”. Política e vida pessoal: “Sou muito dinâmico, sou empreendedor, já trabalhei em vários ramos, fui comerciante, tive 15 comércios em Pará de Minas, mas vou continuar trabalhando com táxi, mas pretendo, também, trabalhar no ramo jurídico como operador de direito”. Falta em Pará de Minas: “Vontade política! A cidade tem toda uma estrutura para a população viver bem, mas falta mais saúde, geração de empregos, controle populacional, além de qualificar as pessoas para elas conseguiram salários melhores e melhor qualidade de vida”. 2. CARLOS ROBERTO LÁZARO, mais conhecido como Carlinhos da Telefônica, 52, assessor parlamentar, é casado com Arlete Alves Lara, com quem tem 2 filhos: Carlos Henrique, 30, e Débora, 26. “Dedico minha vida inteira ao cargo de vereador. Vou em casa só pra dormir”. “Fui um dos fundadores da Rádio Santa Cruz e seu funcionário por 10 anos, quando fiquei muito conhecido. Depois, fui para a CTBC, onde trabalhei por mais 10 anos, ficando mais conhecido ainda. Em 1992, resolvi me candidatar. Minha família não gostou muito, mas não tinha como, porque estava no meu sangue a política. Fui vereador por 12 anos (1992, 1996 e 2000), sendo o mais votado, nas duas últimas. Em 2004, quando teve a redução do número de vereadores de 17 para 10, perdi o cargo, apesar de ter tido quase 2000 votos. Aí, não tentei mais me candidatar até que, agora, tentei de novo”. Vereador é: “O vereador pode ajudar, fazendo indicações ao prefeito, fiscalizando, legislando, dando ideias, andando juntamente com o povo para saber de suas solicitações para levá-las ao prefeito”. Política e vida pessoal: “Dedico minha vida inteira ao cargo de vereador. Vou em casa só pra dormir. O resto do tempo é trabalhar. Durante esses anos, em que não fui vereador, continuei trabalhando na política como assessor parlamentar do, então deputado, Paulo César Freitas, até que o, também então deputado, Antônio Júlio me chamou para ser seu assessor”. Falta em Pará de Minas: “Saúde, educação e trânsito”. 3. DILHERMANO RODRIGUES FILHO, mais conhecido como Dilé da Multissom, 38, comerciante, é casado com Sandra Aparecida com quem tem 3 filhos: Gustavo, 21, Dilhermano Neto, 2, e Miguel Francisco, 1. “Uns mandam o paciente para lá, outros mandam para cá”... “Sempre fui um entusiasta da política. Como meu avô, Francisco Faria, também foi vereador acredito que a política está no meu sangue. Sempre tive vontade de me candidatar e, desta vez, fui convidado pelo Carlinhos da Copasa. Me entusiasmei com a proposta e acabou que deu certo”. Vereador é: “O cargo de vereador é ser um representante da população dentro do Legislativo. O vereador pode ajudar na administração do município, criando leis para melhorar a qualidade de vida de Pará de Minas”. Política e vida pessoal: “Neste ponto, temos que fazer um planejamento. Hoje administro minha vida profissional com a vida familiar. O tempo é a gente que faz. Então, vamos encaixando e administrando, do jeito que der e puder”. Falta em Pará de Minas. “Falta mais atitude na área da saúde que está um pouco confusa. Às vezes, as pessoas ficam batendo muito a cabeça: indo, numa hora, para um lugar; noutra, para outro... Uns mandam o paciente para lá, outros mandam para cá... Enfim, nada é resolvido. Acredito que com nessa nova administração tanto nós, vereadores, quanto o prefeito vamos nos dedicar muito no setor da saúde”. 4. FLÁVIO MEDINA NETO, 49, técnico de manutenção da Cemig e presidente do Conselho Municipal de Saúde, é casado com Rosemeire Barbosa Terra com quem tem 3 filhos: Flávio, 22, Igor, 18, e Vinícius, 9. “Não adianta sentarmos em uma mesa de amigos e ficar fazendo lamentações” “Venho há muitos anos fazendo em Pará de Minas um trabalho junto à população que é a prestação de serviço no setor público de energia elétrica. Me conduzi para trabalhar com o público e a população. Então, foi mediante eu trabalhar e ter experiência com a população que me interei do assunto da política e, neste ano, me ingressei nela”. Vereador é: “Para mim, a principal função do vereador é legislar e fiscalizar as coisas que irão proporcionar promoção e qualidade de vida para a população. Então, acredito que a melhor forma de um vereador ajudar na administração é através da mobilização popular. Temos que valorizar e fortalecer os conselhos municipais para que a população tenha mais chances de ter voz e vez junto às coisas públicas da cidade”. Política e vida pessoal: “Tornando um homem público, ficamos até sem agenda, porque temos que conciliar a necessidade da população junto com a nossa vida familiar. Mas como estou há mais de 30 na Cemig, tenho sabido dividir com a família e com a população esse tempo”. Falta em Pará de Minas: “A população estar participando mais das coisas públicas. Não adianta sentarmos em uma mesa de amigos e ficar fazendo lamentações. Temos que partir para a reclamação e fazer essas reclamações tornarem ações que irão promover qualidade de vida para a população”. 6. GERALDA VITOR LEBRÃO, mais conhecida como Zizinha da Casa de Oração, 61, costureira, é casada com Francisco Lopes Lebrão, com quem tem 6 filhos: Dalva, 43, Darcília, 40, Derly, 36, Dirceu, 34, Delcira, 31, e Daiane, 23. Tem 7 netos: Lorena, Mateus, Rafaela, João Paulo, Luiz, Gabriel e Natália. “É um absurdo mais de 80 mulheres se candidatarem e apenas eu ser eleita” “Nunca tive interesse em entrar para a política, mas a minha convivência com a comunidade, através dos atendimentos que faço no Projeto Bola de Gude, na Casa de Oração São Rafael, e a convivência com pessoas carentes me levaram a ser candidata. Infelizmente, a mulher ainda não é muito valorizada na política. Foram necessários vários anos para que uma mulher se tornasse presidenta do Brasil. É um absurdo mais de 80 mulheres se candidatarem, aqui em Pará de Minas, e apenas eu ser eleita”. Vereador é: “Aquele que não vai fazer algo apenas para uma ou duas pessoas, mas sim por toda a comunidade. Ele tem a obrigação de olhar e fiscalizar o devido encaminhamento de verbas para cada área do município. Tem de estar junto com o prefeito e não ser mais um para levar problemas para ele. Tem de ajudá-lo a buscar soluções para as reivindicações da população”. Política e vida pessoal: “Tenho de dividir o tempo entre o cargo de vereadora e as responsabilidades como mãe e dona de casa”. Falta em Pará de Minas: “É preciso trabalhar mais na saúde, no lazer e na criação de novos empregos”. 7. GEOVANE CARDOSO CORREIA, mais conhecido como Geovane do Taco do Carioca (ex-vereador), 37, empresário, é casado com Selma Correia, com quem tem uma filha: Lívia, 5. “A saúde no Brasil está em colapso, mas isso não quer dizer que em Pará de Minas tem que estar assim também” “Acredito que a política vem no sangue da família, pois meu pai foi vereador por mais de 4 mandatos. Então, desde criança, tenho convivido com isso. Com a saída dele, vi uma oportunidade para me candidatar neste ano, quando, na 1ª tentativa, consegui ser eleito”. Vereador é: “É um cargo que tem uma importância muito grande para o município. Temos a obrigação de fiscalizar o Executivo, o andamento das obras, além de ouvir e fazer as reivindicações da população junto ao Executivo e ao Legislativo. Acredito que a melhor forma de ajudar na administração de um município é estudar projetos, apresentá-los na câmara para que sejam aprovados e, assim, o Executivo poder executá-los”. Política e vida pessoal: “Já venho me preparado para isso, colocando as pessoas certas nos locais certos, dentro da minha empresa, para poder conciliar a empresa, a família e a agenda de vereador”. Falta em Pará de Minas: “Uma grande melhoria na área da saúde. A saúde no Brasil está em colapso, mas isso não quer dizer que em Pará de Minas tem que estar assim também. Então, temos que lutar para melhorar a saúde de Pará de Minas, bem como todas as outras áreas que necessitarem de melhoras também”. 8. GERALDO LUÍS BATISTA, mais conhecido como Geraldo Doidão, 39, autônomo, é casado com Luciana Teixeira, com quem tem 3 filhos: Saulo, 9, Ana Clara, 8, e Mariana, 7. “Infelizmente, há algumas instituições, como o hospital e a Copasa, que precisam melhorar” “Em 2008, obtive uma votação expressiva com 599 votos e com isso acreditei e dei sequência, até que, neste pleito, fui eleito com 746 votos”. Vereador é: “Um gestor público que tem a responsabilidade fiscal de trabalhar com o povo e para o povo. Como temos 3 poderes, o vereador pode atuar no Legislativo, vinculado ao Executivo e também ao Judiciário, através do Ministério Público, denunciando, atuando e articulando projetos para que a cidade possa crescer. Isso, sem falar que o vereador deve sair pelas ruas, ouvindo as queixas das pessoas”. Política e vida pessoal: “Já tenho uma vasta agenda missionária e de trabalho social, mas o melhor exemplo que podemos dar para a sociedade é saber administrar a própria vida com cautela, humildade e simplicidade, sem perder as raízes de onde viemos”. Falta em Pará de Minas: “Muitas coisas como melhorias nas áreas da saúde, do lazer, do esporte e do turismo, entre outras. Pará de Minas precisa ser uma cidade, onde as pessoas estejam contentes e agradecidas. Mas, em geral, Pará de Minas é uma cidade boa para se viver, mas precisamos nos unir mais para que mais coisas possam ser feitas. Infelizmente, há algumas instituições, como o hospital e a Copasa, que precisam melhorar”. 9. JOSÉ SALVADOR MOREIRA, mais conhecido como Dé Pedreiro, 57, mestre de obras, é casado com Maria Batista com quem tem 3 filhos: Luciana Aparecida, 35, Luciano César, 34, e Júlio César Moreira, 31. Tem 6 netos: Eduarda, Émile, José Salvador, Marcos Vinícius, Évelin e Paula Fernandes. “Deveria haver concorrência no transporte público e na assistência funerária” “Comecei na política porque eu tinha um cunhado que foi vereador por 4 mandatos (não citou o nome) e, durante esse tempo, sempre estive junto com ele e acabei me envolvendo com a política. Com a saída dele, percebi que o nosso bairro, o Santos Dumont, não tinha mais um representante. Decidi então, em 2008, me candidatar. Não fui eleito, mas tive uma votação expressiva, o que, com certeza, me ajudou a ser eleito nesta eleição de 2012”. Vereador é: “Ter uma responsabilidade muito grande de criar leis, fiscalizar e ajudar o prefeito a fazer uma boa administração. O vereador pode ajudar o prefeito vendo o que é necessário em cada área e lugar da cidade”. Política e vida pessoal: “Trabalho no setor da construção civil há 41 anos e tenho uma construtora, mas acredito que vai ser tranquilo conciliar a minha agenda de vereador com a minha profissão e a minha família”. Falta em Pará de Minas: “Uma saúde de qualidade e novas empresas capazes de gerar novos empregos para esta população que cresce muito. Outra coisa é o problema com a Copasa. Acredito também que deveria haver concorrência em alguns setores como o de transporte público e na assistência funerária”. 9. LEANDRO ALVES, 28, solteiro, autônomo. “O vereador tem que dedicar 100% de seu tempo àqueles que confiaram o seu voto e também àqueles que não o confiaram” “Acredito ter entrado na política por herança e graças ao meu pai, Délio Alves (ex-vereador e atualmente assessor parlamentar). Afinal, ele está na política há 25 anos. Passei a ir com ele nas reuniões e a ver o tanto que ele ajuda as pessoas. Com isso, tomei gosto pela coisa e agora chegou a minha vez”. Vereador é: “Um cargo muito importante, pois requer muita responsabilidade e dedicação. É um cargo onde você é o representante da população e do município. Então, requer da gente o melhor para o crescimento município e para a população viver bem. O vereador pode ajudar na administração do município, conseguindo verbas junto ao Estado e à União; requerendo junto ao prefeito melhoramentos para a cidade, de acordo com as reivindicações da população que precisa ir às reuniões da câmara, procurando a gente no gabinete para explicar os seus problemas. Aí, nós vamos correr atrás do órgão competente para que seja sanado o problema”. Política e vida pessoal: “O vereador é eleito pelo povo. Então ele tem que dedicar 100% de seu tempo àqueles que confiaram o seu voto e também àqueles que não o confiaram. Estarei à disposição de todos. Mas sei que terei de dedicar também um pouco do nosso tempo para nós, para a nossa família, para a namorada e os amigos. Acredito que, com controle, dará para fazer tudo”. Falta em Pará de Minas: “Faltam muitas coisas, mas tenho certeza que já melhorou muito e tem, a cada dia, melhorado mais. Mas a necessidade cada dia é uma”... 10. MARCÍLIO MAGELA DE SOUSA, 46, vereador, é casado com Graziele Figueiredo Oliveira com quem tem um filha: Maria Luíza, 9 meses. “Um prefeito não tem o poder de cassar um vereador, mas, se os vereadores se unirem, eles podem cassar o mandato de um prefeito” “Comecei na política trabalhando na prefeitura com o Antônio Júlio. Depois, trabalhei com ele na assembleia, durante 12 anos. Depois, ele me pediu que eu me candidatasse a vereador. Não era minha intenção, pois meu sonho era e continua sendo ser candidato a prefeito. Me candidatei, ganhei como o 2º mais bem votado. Na eleição seguinte, fui reeleito como o mais bem votado. E agora, eleito, mais uma vez, como o mais bem votado, de novo”. Vereador é: “O vereador é o político mais próximo da população. Um prefeito não tem o poder de cassar um vereador, mas, se os vereadores se unirem, eles podem cassar o mandato de um prefeito. Enfim, as maiores decisões da prefeitura passam pela câmara.”. Política e vida pessoal: “Às vezes, minha família não gosta de sair comigo pelas ruas, porque as pessoas sempre me param e ficam conversando. Mas eu não me importo. Muitas das vezes, quando chego em casa, minha filha já está dormindo e quando saio, de manhã, ela ainda está dormindo. Mas tento compensar passando o meu tempo livre em casa e, sempre que posso, nos fins de semana, vou para a roça, ficar com minha esposa, filha, mãe e irmão”. Falta em Pará de Minas: “A saúde está de péssima qualidade. Já fomos referência na região e hoje não temos sequer um neurologista”. 11. MARCOS AURÉLIO DO SANTOS, 50, professor, é casado com Marta Helena do Amaral, com quem tem 3 filhos: Marcos Aurélio, 28, Mara Cristina, 24, e Marina Gabriela, 23. “A saúde de Pará de Minas está doente, principalmente no que se refere ao Hospital Nossa Senhora da Conceição” “A vida me conduziu a política, por sugestão principalmente da minha esposa e dos amigos que perceberam em mim essa possibilidade de ser um representante do povo. Me ingressei nela e já estou entrando no 5º mandato como vereador de Pará de Minas”. Vereador é: “Aquele membro que está ali para analisar as contas do município, os recursos que são recebidos e a forma como eles são aplicados. Enfim, ele fiscaliza de perto e com rigor as ações do Executivo”. Política e vida pessoal: “Tenho 3 filhos já formados, cada um com sua profissão. Como 2 deles moram fora, só nos encontramos nos fins de semana. Mas sei conciliar profissão, vida política e vida familiar; até porque, a gente não pode, em função da política ou da profissão, sacrificar a família. A família é tudo”! Falta em Pará de Minas: “O que mais tem penalizado a população de Pará de Minas é a saúde. De certa forma, a saúde de Pará de Minas está doente, principalmente no que se refere ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Outro problema crônico que teremos que enfrentar é a situação da Copasa, devido à baixa qualidade da água e do elevado preço”. 12. MARCOS VINÍCIUS RIOS FARIA, 28, mais conhecido como Marcão, assessor parlamentar, é casado com Regiane Lara de Souza com quem tem um filho: Artur, de 8 meses. “O cargo de vereador é muito importante, apesar dos vereadores serem muito assistencialistas” “Há 8 anos, o deputado Antônio Júlio (tio dele) me chamou para ser seu assessor parlamentar. Fui candidato a vereador há 4 anos, não tendo êxito, apesar de ser o 1º suplente e ter tido uma boa votação. Depois, foram 4 anos trabalhando na política para essa eleição, quando consegui uma boa votação”. Vereador é: “É um cargo muito importante para a cidade, apesar dos vereadores serem muito assistencialistas. Mas agora, com o Antônio Júlio na prefeitura, não será necessário fazer mais esse tipo de serviço. Então, poderemos fiscalizar e legislar o município. A fiscalização e o apoio à prefeitura são fundamentais. A gente vê muito a prefeitura fazer o que bem quer sem a câmara municipal dar apoio e sustentação para o governo. Isso tem deixado a prefeitura cada vez mais desligada e endividada como está hoje. Então, com a fiscalização e o apoio dos vereadores, a prefeitura tenderá a andar melhor”. Política e vida pessoal: “Isso é muito complicado, principalmente na época das eleições, porque a gente deixa a família um pouco de lado. Mas, de certa forma, estou acostumado com isso, pois já faz 8 anos que estou na política. Então, a gente aprende a administrar a vida pública com a vida pessoal”. Falta em Pará de Minas: “Falta uma fiscalização e um apoio maior da câmara para a prefeitura conseguir fazer as obras que precisa para conseguir tomar conta da cidade”. 13. RENATO ALMEIDA COSTA FARIA, 40, avicultor, é solteiro. “Os médicos deveriam fazer as cirurgias eletivas pelo S.U.S., coisa que eles não querem fazer” “Entrei na política depois que fiz faculdade de economia. Em 2004, me candidatei pela 1ª vez, mas não fui eleito. Me preparei e, nas eleições de 2008, fui eleito e, agora em 2012, consegui me reeleger”. Vereador é: “É o 1º agente político do Brasil. Temos a chance de ajudar muita gente e a cidade. Temos a oportunidade de poder escutar os anseios da população, as reivindicações dos bairros, além de amadurecermos pessoalmente e conhecer muitas pessoas. O vereador, além de fiscalizar a prefeitura e fazer projetos que ajudam a cidade, pode estar junto com a população, andar nos bairros e escutar a população com suas necessidades”. Política e vida pessoal: “É muito complicado. Tenho que saber separar, porque o telefone toca muito; toda a cidade tem o meu número. Mas a gente dá sempre um jeito para conciliar cada coisa”. Falta em Pará de Minas: “Acredito que a saúde seja a coisa mais problemática hoje na cidade. A estrutura da saúde é até boa. O que está faltando é mais empenho por parte dos médicos em atenderem melhor a população, fazer as cirurgias eletivas pelo S.U.S., coisa que eles não querem fazer. Eles só pensam em ganhar dinheiro, mas, como em toda profissão, há os bons e os ruins profissionais. Eu sempre acompanho de perto o trabalho na Policlínica e todo dia se formam filas imensas para pequenas cirurgias. Esse é um dos pontos que teremos que resolver logo”. 14. RICARDO DUARTE ROCHA, 42, comerciante, é solteiro e tem 3 filhos: Ricardo Júnior, 24, Renato Henrique, 17, e Renner Victor, 11. “Precisamos trazer mais profissionais, tanto para os postos de saúde, como para o P.A. e para o hospital” “Tudo começou com o incentivo do meu pai, falecido há 2 anos. Ele sempre me dizia: “Ricardo, quem sabe, algum dia, você possa ser um representante do povo pará-minense”? E há vários anos, eu vinha cogitando essa possibilidade, até que resolvi me candidatar e, graças a Deus, fui eleito”. Vereador é: “É um cargo muito importante, pois somos nós que estaremos na câmara representando a comunidade, levando as ideias ao prefeito e trazendo melhorias para Pará de Minas”. Política e vida pessoal: “Estou na câmara para atender a população, na medida do possível. Como tenho meu comércio de casa de carnes, atuante em Pará de Minas desde 1985, quero dar um tempinho para cada coisa. Vou estar sempre olhando o meu comércio, junto aos meus clientes, mas também vou estar atendendo a população, na medida do possível, lá dentro da câmara”. Falta em Pará de Minas: “Estão faltando várias coisas para se tornar uma Pará de Minas ainda melhor. 1º de tudo tem de melhorar a área da saúde, trazendo mais profissionais, tanto para os postos de saúde, como para o P.A. e para o hospital. Está precisando também de gerar mais empregos. Melhorou depois da duplicação da BR- 262, mas ainda está precisando de novas empresas que tragam mais empregos”. 15. RODRIGO VARELA FRANCO, 43, economista, é solteiro. “Chegou a hora de deixar de lado essas picuinhas políticas, porque a cidade perdeu muito nos últimos anos” “Trabalhei na prefeitura na 1ª administração do Antônio Júlio, escrevendo um jornal chamado Ideias; como diretor do museu, na administração do prefeito Silésio Mendonça e também na do prefeito Inácio Franco. Agora, achei que era o momento para me candidatar a vereador”. Vereador é: “Um fiscal das atitudes do Executivo, buscando alternativas para tentar melhorar a vida do cidadão. Sou absolutamente contra a política assistencialista, aquela que fica ajudando por ajudar as pessoas. Prefiro dar a vara e ensinar a pescar do que dar o peixe. No mais, chegou a hora de deixar de lado essas picuinhas políticas, porque a cidade perdeu muito nos últimos anos com esse revanchismo que hoje existe na política pará-minense. Temos de nos unir”! Política e vida pessoal: “Trabalhava na tv, mas não vou continuar. Na Fapam, sou coordenador do setor de Comunicação e Marketing. Acredito que eu consiga conciliar meu trabalho na Fapam com a agenda de vereador. Todas as tardes estarei no meu gabinete”. Falta em Pará de Minas: “Regulamentar o sistema de saúde. Temos um sistema muito bom, porém funciona de forma precária. As pessoas precisam entender como é que funciona esse sistema, sabendo quando devem procurar o Posto de Saúde, o P.A. ou o hospital. É preciso também melhorar o atendimento que essas pessoas têm. Se alguém está procurando tratamento é porque está com algum problema. Então, ela tem o direito de ser bem recepcionada e bem tratada”. 16. SILÉSIO MENDONÇA, 77, aposentado, é casado com Maria Helena Ferreira Mendonça, com quem tem 3 filhos: Silvana, 47, Heloisa, 44, e Júnior, 41. Tem 2 netos: Pedro Augusto, 3, e João Vitor, 6. “Muitos candidatos levam o cargo na brincadeira, procurando apenas o salário de vereador, mas não é por aí não” “Eu trabalhava como Caixa de banco, onde me comunicava muito com a clientela. Vendo aquilo, o Vicente Leite de Freitas me falou que iria me lançar como candidato a vereador. Aí, me filiei ao extinto MDB e saí como candidato, em 1977. O único santinho que eu tinha era uma única cédula, muito mal feita, mas fui o vereador mais bem votado. Depois disso, fui reeleito em 1982, e prefeito, em 1992”. Vereador é: “Um cargo de muita responsabilidade. Muitos candidatos levam o cargo na brincadeira, procurando apenas o salário de vereador, mas não é por aí não. O vereador, querendo trabalhar, não falta serviço e o principal é ajudar o prefeito, em vez de criticá-lo”. Política e vida pessoal: “Fui vereador durante 12 anos, período em que, além de vereador e pai de família, também trabalhava no banco, em horário integral. Por isso, tive de recusar várias vezes a oportunidade de ser presidente da câmara. Todo vereador tem de levar em conta 3 coisas: família, cargo profissional e de vereador; todos com o mesmo afinco e responsabilidade”. Falta em Pará de Minas: “De acordo com pesquisas, o povo pede por uma saúde melhor. Se a pessoa não tem saúde não vai conseguir, sequer, aprender a ler”. 17. SILVÉRIO SEVERINO FRANCISCO, comerciante, 20, é amasiado com Cláudia de Almeida Rodrigues com quem tem 2 filhos: Gabriel, 16 e Rafael,14. “Vários candidatos dizem que querem ser vereadores para representar o povo, mas isso é uma grande mentira, porque todos têm o salário como principal intenção” “Há muitos anos, fui morar no bairro Santos Dumont, quando o prefeito José Porfírio de Oliveira (pai) doou um lote para a minha mãe. Eu trabalhava na Sarrafo, mas comecei a ajudar o padre Hugo na igreja e, assim, eu fui me interagindo com muitas pessoas. Depois, montei uma barraca; em seguida, uma mercearia e, desta forma, fiquei muito conhecido no bairro. Em 1988, o Dinho Marinho e o Alano Melgaço me convidaram para ser candidato a vereador, quando fui eleito em 8º lugar. Depois disso, fui eleito por mais 5 vezes”. Vereador é: “Ser autêntico dentro da câmara e não ter rabo preso com ninguém. Vejo vários candidatos dizerem que querem ser vereadores para representar o povo, mas isso é uma grande mentira, porque todas as pessoas que candidatam a vereador têm o salário como principal intenção e eu não estou fora disso”. Política e vida pessoal: “Tem um ditado que diz que mulher de político é viúva de marido vivo. Verdade, porque é muito difícil conciliar a agenda política com a da vida familiar. Falta em Pará de Minas: “Educação, mas não é falta de escolas, mas sim de pessoas inteligentes, educadas e com cultura que saibam de seus direitos e deveres. A pessoa que estuda e lê adoece menos, não é ludibriada, não fica sem emprego, entre outros vários aspectos positivos. Todos os países do mundo que se sobressaíram foi através da educação”. “Acredito ter entrado na política por herança e graças ao meu pai, Délio Alves (ex-vereador e atualmente assessor parlamentar). Afinal, ele está na política há 25 anos. Passei a ir com ele nas reuniões e a ver o tanto que ele ajuda as pessoas. Com isso, tomei gosto pela coisa e agora chegou a minha vez”. Vereador é: “Um cargo muito importante, pois requer muita responsabilidade e dedicação. É um cargo onde você é o representante da população e do município. Então, requer da gente o melhor para o crescimento município e para a população viver bem. O vereador pode ajudar na administração do município, conseguindo verbas junto ao Estado e à União; requerendo junto ao prefeito melhoramentos para a cidade, de acordo com as reivindicações da população que precisa ir às reuniões da câmara, procurando a gente no gabinete para explicar os seus problemas. Aí, nós vamos correr atrás do órgão competente para que seja sanado o problema”. Política e vida pessoal: “O vereador é eleito pelo povo. Então ele tem que dedicar 100% de seu tempo àqueles que confiaram o seu voto e também àqueles que não o confiaram. Estarei à disposição de todos. Mas sei que terei de dedicar também um pouco do nosso tempo para nós, para a nossa família, para a namorada e os amigos. Acredito que, com controle, dará para fazer tudo”. Falta em Pará de Minas: “Faltam muitas coisas, mas tenho certeza que já melhorou muito e tem, a cada dia, melhorado mais. Mas a necessidade cada dia é uma”... 10. MARCÍLIO MAGELA DE SOUSA, 46, vereador, é casado com Graziele Figueiredo Oliveira com quem tem um filha: Maria Luíza, 9 meses. “Um prefeito não tem o poder de cassar um vereador, mas, se os vereadores se unirem, eles podem cassar o mandato de um prefeito” “Comecei na política trabalhando na prefeitura com o Antônio Júlio. Depois, trabalhei com ele na assembleia, durante 12 anos. Depois, ele me pediu que eu me candidatasse a vereador. Não era minha intenção, pois meu sonho era e continua sendo ser candidato a prefeito. Me candidatei, ganhei como o 2º mais bem votado. Na eleição seguinte, fui reeleito como o mais bem votado. E agora, eleito, mais uma vez, como o mais bem votado, de novo”. Vereador é: “O vereador é o político mais próximo da população. Um prefeito não tem o poder de cassar um vereador, mas, se os vereadores se unirem, eles podem cassar o mandato de um prefeito. Enfim, as maiores decisões da prefeitura passam pela câmara.”. Política e vida pessoal: “Às vezes, minha família não gosta de sair comigo pelas ruas, porque as pessoas sempre me param e ficam conversando. Mas eu não me importo. Muitas das vezes, quando chego em casa, minha filha já está dormindo e quando saio, de manhã, ela ainda está dormindo. Mas tento compensar passando o meu tempo livre em casa e, sempre que posso, nos fins de semana, vou para a roça, ficar com minha esposa, filha, mãe e irmão”. Falta em Pará de Minas: “A saúde está de péssima qualidade. Já fomos referência na região e hoje não temos sequer um neurologista”. 11. MARCOS AURÉLIO DO SANTOS, 50, professor, é casado com Marta Helena do Amaral, com quem tem 3 filhos: Marcos Aurélio, 28, Mara Cristina, 24, e Marina Gabriela, 23. “A saúde de Pará de Minas está doente, principalmente no que se refere ao Hospital Nossa Senhora da Conceição” “A vida me conduziu a política, por sugestão principalmente da minha esposa e dos amigos que perceberam em mim essa possibilidade de ser um representante do povo. Me ingressei nela e já estou entrando no 5º mandato como vereador de Pará de Minas”. Vereador é: “Aquele membro que está ali para analisar as contas do município, os recursos que são recebidos e a forma como eles são aplicados. Enfim, ele fiscaliza de perto e com rigor as ações do Executivo”. Política e vida pessoal: “Tenho 3 filhos já formados, cada um com sua profissão. Como 2 deles moram fora, só nos encontramos nos fins de semana. Mas sei conciliar profissão, vida política e vida familiar; até porque, a gente não pode, em função da política ou da profissão, sacrificar a família. A família é tudo”! Falta em Pará de Minas: “O que mais tem penalizado a população de Pará de Minas é a saúde. De certa forma, a saúde de Pará de Minas está doente, principalmente no que se refere ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Outro problema crônico que teremos que enfrentar é a situação da Copasa, devido à baixa qualidade da água e do elevado preço”. 12. MARCOS VINÍCIUS RIOS FARIA, 28, mais conhecido como Marcão, assessor parlamentar, é casado com Regiane Lara de Souza com quem tem um filho: Artur, de 8 meses. “O cargo de vereador é muito importante, apesar dos vereadores serem muito assistencialistas” “Há 8 anos, o deputado Antônio Júlio (tio dele) me chamou para ser seu assessor parlamentar. Fui candidato a vereador há 4 anos, não tendo êxito, apesar de ser o 1º suplente e ter tido uma boa votação. Depois, foram 4 anos trabalhando na política para essa eleição, quando consegui uma boa votação”. Vereador é: “É um cargo muito importante para a cidade, apesar dos vereadores serem muito assistencialistas. Mas agora, com o Antônio Júlio na prefeitura, não será necessário fazer mais esse tipo de serviço. Então, poderemos fiscalizar e legislar o município. A fiscalização e o apoio à prefeitura são fundamentais. A gente vê muito a prefeitura fazer o que bem quer sem a câmara municipal dar apoio e sustentação para o governo. Isso tem deixado a prefeitura cada vez mais desligada e endividada como está hoje. Então, com a fiscalização e o apoio dos vereadores, a prefeitura tenderá a andar melhor”. Política e vida pessoal: “Isso é muito complicado, principalmente na época das eleições, porque a gente deixa a família um pouco de lado. Mas, de certa forma, estou acostumado com isso, pois já faz 8 anos que estou na política. Então, a gente aprende a administrar a vida pública com a vida pessoal”. Falta em Pará de Minas: “Falta uma fiscalização e um apoio maior da câmara para a prefeitura conseguir fazer as obras que precisa para conseguir tomar conta da cidade”. 13. RENATO ALMEIDA COSTA FARIA, 40, avicultor, é solteiro. “Os médicos deveriam fazer as cirurgias eletivas pelo S.U.S., coisa que eles não querem fazer” “Entrei na política depois que fiz faculdade de economia. Em 2004, me candidatei pela 1ª vez, mas não fui eleito. Me preparei e, nas eleições de 2008, fui eleito e, agora em 2012, consegui me reeleger”. Vereador é: “É o 1º agente político do Brasil. Temos a chance de ajudar muita gente e a cidade. Temos a oportunidade de poder escutar os anseios da população, as reivindicações dos bairros, além de amadurecermos pessoalmente e conhecer muitas pessoas. O vereador, além de fiscalizar a prefeitura e fazer projetos que ajudam a cidade, pode estar junto com a população, andar nos bairros e escutar a população com suas necessidades”. Política e vida pessoal: “É muito complicado. Tenho que saber separar, porque o telefone toca muito; toda a cidade tem o meu número. Mas a gente dá sempre um jeito para conciliar cada coisa”. Falta em Pará de Minas: “Acredito que a saúde seja a coisa mais problemática hoje na cidade. A estrutura da saúde é até boa. O que está faltando é mais empenho por parte dos médicos em atenderem melhor a população, fazer as cirurgias eletivas pelo S.U.S., coisa que eles não querem fazer. Eles só pensam em ganhar dinheiro, mas, como em toda profissão, há os bons e os ruins profissionais. Eu sempre acompanho de perto o trabalho na Policlínica e todo dia se formam filas imensas para pequenas cirurgias. Esse é um dos pontos que teremos que resolver logo”. 14. RICARDO DUARTE ROCHA, 42, comerciante, é solteiro e tem 3 filhos: Ricardo Júnior, 24, Renato Henrique, 17, e Renner Victor, 11. “Precisamos trazer mais profissionais, tanto para os postos de saúde, como para o P.A. e para o hospital” “Tudo começou com o incentivo do meu pai, falecido há 2 anos. Ele sempre me dizia: “Ricardo, quem sabe, algum dia, você possa ser um representante do povo pará-minense”? E há vários anos, eu vinha cogitando essa possibilidade, até que resolvi me candidatar e, graças a Deus, fui eleito”. Vereador é: “É um cargo muito importante, pois somos nós que estaremos na câmara representando a comunidade, levando as ideias ao prefeito e trazendo melhorias para Pará de Minas”. Política e vida pessoal: “Estou na câmara para atender a população, na medida do possível. Como tenho meu comércio de casa de carnes, atuante em Pará de Minas desde 1985, quero dar um tempinho para cada coisa. Vou estar sempre olhando o meu comércio, junto aos meus clientes, mas também vou estar atendendo a população, na medida do possível, lá dentro da câmara”. Falta em Pará de Minas: “Estão faltando várias coisas para se tornar uma Pará de Minas ainda melhor. 1º de tudo tem de melhorar a área da saúde, trazendo mais profissionais, tanto para os postos de saúde, como para o P.A. e para o hospital. Está precisando também de gerar mais empregos. Melhorou depois da duplicação da BR- 262, mas ainda está precisando de novas empresas que tragam mais empregos”. 15. RODRIGO VARELA FRANCO, 43, economista, é solteiro. “Chegou a hora de deixar de lado essas picuinhas políticas, porque a cidade perdeu muito nos últimos anos” “Trabalhei na prefeitura na 1ª administração do Antônio Júlio, escrevendo um jornal chamado Ideias; como diretor do museu, na administração do prefeito Silésio Mendonça e também na do prefeito Inácio Franco. Agora, achei que era o momento para me candidatar a vereador”. Vereador é: “Um fiscal das atitudes do Executivo, buscando alternativas para tentar melhorar a vida do cidadão. Sou absolutamente contra a política assistencialista, aquela que fica ajudando por ajudar as pessoas. Prefiro dar a vara e ensinar a pescar do que dar o peixe. No mais, chegou a hora de deixar de lado essas picuinhas políticas, porque a cidade perdeu muito nos últimos anos com esse revanchismo que hoje existe na política pará-minense. Temos de nos unir”! Política e vida pessoal: “Trabalhava na tv, mas não vou continuar. Na Fapam, sou coordenador do setor de Comunicação e Marketing. Acredito que eu consiga conciliar meu trabalho na Fapam com a agenda de vereador. Todas as tardes estarei no meu gabinete”. Falta em Pará de Minas: “Regulamentar o sistema de saúde. Temos um sistema muito bom, porém funciona de forma precária. As pessoas precisam entender como é que funciona esse sistema, sabendo quando devem procurar o Posto de Saúde, o P.A. ou o hospital. É preciso também melhorar o atendimento que essas pessoas têm. Se alguém está procurando tratamento é porque está com algum problema. Então, ela tem o direito de ser bem recepcionada e bem tratada”. 16. SILÉSIO MENDONÇA, 77, aposentado, é casado com Maria Helena Ferreira Mendonça, com quem tem 3 filhos: Silvana, 47, Heloisa, 44, e Júnior, 41. Tem 2 netos: Pedro Augusto, 3, e João Vitor, 6. “Muitos candidatos levam o cargo na brincadeira, procurando apenas o salário de vereador, mas não é por aí não” “Eu trabalhava como Caixa de banco, onde me comunicava muito com a clientela. Vendo aquilo, o Vicente Leite de Freitas me falou que iria me lançar como candidato a vereador. Aí, me filiei ao extinto MDB e saí como candidato, em 1977. O único santinho que eu tinha era uma única cédula, muito mal feita, mas fui o vereador mais bem votado. Depois disso, fui reeleito em 1982, e prefeito, em 1992”. Vereador é: “Um cargo de muita responsabilidade. Muitos candidatos levam o cargo na brincadeira, procurando apenas o salário de vereador, mas não é por aí não. O vereador, querendo trabalhar, não falta serviço e o principal é ajudar o prefeito, em vez de criticá-lo”. Política e vida pessoal: “Fui vereador durante 12 anos, período em que, além de vereador e pai de família, também trabalhava no banco, em horário integral. Por isso, tive de recusar várias vezes a oportunidade de ser presidente da câmara. Todo vereador tem de levar em conta 3 coisas: família, cargo profissional e de vereador; todos com o mesmo afinco e responsabilidade”. Falta em Pará de Minas: “De acordo com pesquisas, o povo pede por uma saúde melhor. Se a pessoa não tem saúde não vai conseguir, sequer, aprender a ler”. 17. SILVÉRIO SEVERINO FRANCISCO, comerciante, 20, é amasiado com Cláudia de Almeida Rodrigues com quem tem 2 filhos: Gabriel, 16 e Rafael,14. “Vários candidatos dizem que querem ser vereadores para representar o povo, mas isso é uma grande mentira, porque todos têm o salário como principal intenção” “Há muitos anos, fui morar no bairro Santos Dumont, quando o prefeito José Porfírio de Oliveira (pai) doou um lote para a minha mãe. Eu trabalhava na Sarrafo, mas comecei a ajudar o padre Hugo na igreja e, assim, eu fui me interagindo com muitas pessoas. Depois, montei uma barraca; em seguida, uma mercearia e, desta forma, fiquei muito conhecido no bairro. Em 1988, o Dinho Marinho e o Alano Melgaço me convidaram para ser candidato a vereador, quando fui eleito em 8º lugar. Depois disso, fui eleito por mais 5 vezes”. Vereador é: “Ser autêntico dentro da câmara e não ter rabo preso com ninguém. Vejo vários candidatos dizerem que querem ser vereadores para representar o povo, mas isso é uma grande mentira, porque todas as pessoas que candidatam a vereador têm o salário como principal intenção e eu não estou fora disso”. Política e vida pessoal: “Tem um ditado que diz que mulher de político é viúva de marido vivo. Verdade, porque é muito difícil conciliar a agenda política com a da vida familiar. Falta em Pará de Minas: “Educação, mas não é falta de escolas, mas sim de pessoas inteligentes, educadas e com cultura que saibam de seus direitos e deveres. A pessoa que estuda e lê adoece menos, não é ludibriada, não fica sem emprego, entre outros vários aspectos positivos. Todos os países do mundo que se sobressaíram foi através da educação”.

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