Na manhã do dia 10, 5ª feira, a reportagem GP foi convidada a participar de uma coletiva no salão de reuniões do prédio da prefeitura, onde o prefeito Antônio Júlio fez um balanço de sua 1ª semana de trabalho. Veja um resumo de tudo que foi dito.
“Foi uma semana de muito trabalho, mas que me motiva a fazer mudanças que serão boas e não serão drásticas, porém serão sentidas pela população. Uma das coisas que têm ser mudadas são os gastos excessivos que a prefeitura vinha fazendo, sem resultados práticos. Isso tem que ser organizado e é um dos nossos objetivos. Estamos propondo uma mudança administrativa justamente para reduzir o custo da prefeitura. A máquina está travada, não estão funcionando e para fazer com que ela funcione tenho que reduzir custos”, anuncia Antônio Júlio.
MAIS DE 10 MILHÕES – “Estamos ainda levantando as dívidas e esperando a chegada de recursos. A prefeitura não pagou o INSS do mês de dezembro e o do mês de novembro já veio descontado no ICMS. Isso descontrolou todo o nosso planejamento para este mês. A dívida encontrada é de aproximadamente R$ 10.400.000,00. Já o caixa real encontrado no dia 2 de janeiro, no nosso 1º dia de trabalho foi de apenas R$ 235.000,00”.
INDECISÃO – “De forma alguma, vamos fazer como em outras cidades que estão fechando as portas para que as contas e os problemas sejam resolvidos. Tenho pressa de ser prefeito e a prefeitura está andando, inclusive, muito mais rápido que poderíamos imaginar. O problema é que antes não tinha decisão”.
PAPELADA – “Nosso sistema de compras está emperrado e isso não é culpa do funcionário, mas sim do sistema que havia sido implantado. É papelada para todos os lados. Vamos eliminar essa papelada, apesar de estar ciente que o serviço público é mais burocrático mesmo, mas tenho certeza que muito papel pode ser eliminado”
DESVIO – “Vamos demorar em torno de 6 meses para fazer um estudo de desvio de função de servidores”.
PARALISAÇÃO – “Existem muitas obras paralisadas e mal acabadas. Existe um posto de saúde que foi inaugurado, mas que não pode funcionar; temos obras paradas no Recanto da Lagoa; a creche do Dom Bosco parece uma novela; o Viva Vida tem dinheiro em caixa, mas também está parado, etc. Eu não vou começar nenhuma obra, antes de terminar todas que estão paralisadas”.
E O CARNAVAL? – “Este ano, não houve motivação por parte das escolas de samba e com 30 dias não se cria expectativa nenhuma. Como as escolas de samba Santos Dumont e Unidos do Morro optaram por não sair, a gente vai se preparar melhor para o ano que vem. Neste ano, faremos, pelo menos, o Bailão na Avenida”.