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Quem vê cara, vê coração? - 01/03/2013

Após reuniões dos representantes da prefeitura com os gestores do Hospital Nossa Senhora da Conceição, a reportagem GP esteve com o secretário de Saúde, Cléber Faria Silva, o Clebinho, que falou sobre o assunto. Veja em resumo o que ele disse. “No dia 21, 5ª feira, tivemos a 2ª reunião, na mesma semana e com o mesmo assunto, sobre o Hospital Nossa Senhora da Conceição. As reuniões estão sendo realizadas sob a coordenação do prefeito Antônio Júlio com o intuito, de alguma forma e de maneira definitiva, resolver todas essas questões recorrentes que vêm ocorrendo ao longo dos anos, no que se refere à prestação de serviço do HNSC e ao S.U.S. São reuniões que demandam muito tempo, porque o assunto é polêmico, complexo, mas estamos nos entendendo”, explica Clebinho. PREFEITURA OU SUS? - “Em relação aos valores repassados para o HNSC pela prefeitura, o que se cogita é que a prefeitura deve passar ao HNSC um valor de subvenção. Com certeza, nenhum outro hospital deve contar com dinheiro de subvenção municipal para poder custear suas contas. É um repasse fixo que custeia a maior parte do hospital. Com certeza, o que falta hoje de recurso para o hospital não é o que a atual administração está deixando de repassar, mas alguma coisa relacionada ao S.U.S. Essa ajuda financeira teria que ser feita não pelo município, pelo S.U.S. ou pelo gerenciamento público, mas sim por alguns profissionais que trabalham apenas com clientes e convênios particulares, mas usufruem da estrutura do hospital”... FORA DO HOSPITAL – “O T.A.C. - Termo de Ajustamento de Conduta, foi assinado, porque existe um contrato firmado entre o HNSC e o S.U.S., onde essa prestação de serviço não está atingindo o teto e, mesmo assim, o hospital vem recebendo esses recursos. Acredito, portanto que, por parte da Provedoria do hospital, essas exigências, cobranças e pedidos de ajuda financeira teria que ser feita não para o município, para o S.U.S. ou para o gerenciamento público, mas sim para alguns profissionais que trabalham apenas com clientes e convênios particulares, mas que usufruem da estrutura do hospital. Se o hospital fechar por falta de dinheiro, no outro dia a prefeitura irá assumí-lo, porque ele jamais irá fechar, enquanto o Antônio Júlio for prefeito. Existe, ainda, uma cobrança do Ministério Público solicitando da secretaria de saúde e de mim, como seu gestor, o cumprimento deste T.A.C., onde os profissionais que estão dentro do hospital e não estão cumprindo o T.A.C. sejam apontados e a gente solicite o descadastramento desses profissionais para que eles não façam mais os seus atendimentos, de forma particular ou através de convênio, dentro do hospital. Mas é bom que fique claro que não estamos perseguindo e querendo tomar o lugar de ninguém. Nosso intuito é que cada um faça a sua parte da melhor maneira possível e dentro das melhores condições possíveis em prol da população”.

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