“Eu estava saindo da Peixaria do Orivaldo, quando caiu, lá do alto do prédio, um pedaço pequeno de reboco à minha frente. Olhei pra cima e vi que eles fizeram um telhado de amianto sustentado por barras de ferro em cima do prédio. Sou leigo, mas acho que ele pesou demais sobre a estrutura do antigo prédio, gerando rachaduras no alto da parede do último andar, de fora a fora. Cheguei aqui em casa, me sentei em frente à televisão, mas não consigo tirar aquilo da minha cabeça. Aí, liguei para a prefeitura e contei o caso para um funcionário chamado Domício e agora resolvi ligar também para a GAZETA. Já pensou se aquele telhado cair, bem no Centro da cidade, causando uma tragédia como aconteceu na boate Kiss”?
* NOTA DA REDAÇÃO: Veja agora o que disse Domício Antônio Torres, fiscal de obras e posturas da prefeitura.
“O prédio em si não teve nenhum problema, mesmo sendo antigo. O que aconteceu ali foi que na parte superior do prédio, onde havia muitos vazamentos, apareceram trincas, inclusive do lado de fora. Estive lá e constatei que as trincas não estão vazando de um lado para o outro; estão mais é no reboco. Todavia, a cobertura usada para impedir o vazamento na laje é clandestina e já demos um prazo de 10 dias para a proprietária apresentar a planta do que foi acrescido no prédio com o nome do responsável técnico pela construção. Caso a proprietária não apresente a documentação solicitada no prazo estipulado, o prédio poderá ser, parcial ou totalmente, interditado. O engenheiro da prefeitura também esteve lá, quando constatou que não existe risco eminente. Porém, caso aconteça um sinistro ele será de inteira responsabilidade dos proprietários e da sindica.”