Em contato com a reportagem GP, o presidente do Codema, biólogo José Hermano de Oliveira Franco, explicou para a GAZETA como está a situação do Lago Azul, situado no distrito de Carioca, e que é de grande importância, não só para Pará de Minas, mas toda a região. Fique por dentro. “Muitas pessoas não sabem, mas o Lago Azul tem grande influência sobre o clima, temperatura média e precipitações da nossa micro-região. A poluição que está sendo averiguada no local é de total responsabilidade dos municípios, bem como a responsabilidade pela limpeza desta poluição. Nós queremos que esses municípios façam pelo menos o que Pará de Minas fez, ao construir a E.T.E. Estação de Tratamento de Esgotos. Um dos graves problemas encontrados nesse lago é que sua poluição é orgânica, gerando assim alimentos para o aguapé e outros tipos de plantas que podem com o tempo acabar com esse espelho d’água”, avalia José Hermano. INICIATIVA PRIVADA - “Mesmo que a limpeza do lago seja de responsabilidade dos municípios, uma empresa privada que atua ali (Santanense), gerando energia para a sua fábrica no Centro de Pará de Minas, também poderia arcar com a limpeza do lago, já que ela é uma das grandes interessadas em sua longevidade. É muito difícil para um município ficar com o ônus de desassoriar, porque é caro e é complicado. Acho muito justo, então, essa empresa, juntamente com os municípios, realizarem uma parceria para o desassoreamento do Lago Azul e assim além da empresa poder continuar gerando a sua energia, a população de toda região poderia continuar a usar o lago como local de lazer” cobra o biólogo. A SANTANENSE – Em contato com Antônio Eustáquio Lopes de Freitas, supervisor de administração, veja o que foi dito. “Durante os últimos 5 meses uma escavadeira de 20 toneladas e 2 caminhões fizeram todo um trabalho de limpeza no local citado. Tudo foi recolhido para a própria fazenda da Santanense. O valor investido gira em torno de 151 mil reais, para a retirada de toda as braquiarias”, informa Bila, como é mais conhecido.