1. “Não estou satisfeita com o atendimento, pois são pessoas grossas e sem educação. Dependendo do dia, até somos bem atendidos, mas, geralmente, eles são muito mal educados. Outro dia, por exemplo, a atendente teve a coragem de falar comigo que eu estava fingindo! Acho que está precisando colcoar pessoas melhores para trabalhar aqui, pois isso aqui parece mais uma clínica veterinária, onde somos tratados como animais”. Aparecida Rosemeire Santos Vieira, 33, bairro Vila Ferreira; 2. “O atendimento é muito precário. Já estou aqui a 3H, esperando para fazer um Raio-X que estragou e está em manutenção. Fico pensando nas crianças que chegam aqui precisando tirar uma radiografia e não são atendidas. Aí, depois de duas horas de espera, os funcionários caem na real e encaminham a criança para o Hospital Nossa Senhora da Conceição”. Jaqueline Barbosa, 23, Vila Ferreira; 3. “O atendimento precisa melhorar. Tem criança que está aqui desde ontem, esperando para ser atendida. Minha menina está vomitando e não foi medicada até agora. Não venho frequentemente, mas toda vez que preciso vir aqui sempre há demora para eu ser atendida”. Cleuza Raimundo, 42, União; 4. “O atendimento aqui é muito devagar. Não tem comunicação. Se a pessoa está quase morrendo, aqui ela morre. Precisam colocar mais médicos... Aliás, o nosso sistema de saúde em si precisa melhorar por completo”. Daiane Gomes Teixeira, 22, Vila Ferreira; 5. “Eles demoram muito a atender o pessoal. É tudo muito lento e precisa ser melhorado. Estou aqui desde cedo para tirar uma verruga na mão da minha mãe, mas ela ainda não foi atendida. O pessoal precisa ser mais qualificado para as pessoas não terem do que reclamar”. Rafael Nascimento Reis, 21, Esplanada.
POSSO AJUDAR? - Coincidentemente, no outro dia, 1º de março, com o objetivo de colocar em prática um atendimento de qualidade, mais acolhedor, melhorando o relacionamento entre funcionários e pacientes na recepção do Pronto Atendimento (P.A), a direção da unidade colocou em ação, o serviço de orientação Posso Ajudar?. A ideia é melhor o fluxo de pessoas com informações mais precisas, esclarecimento de dúvidas e intermediação nas relações entre profissionais e usuários. Veja o que disse a assistente social do P. A., Alexandra Maria Silva Santos.
“A efetivação da política de humanização do serviço de saúde no município está sendo colocada em prática pela atual administração. A meta é estarmos, de 2 em 2 meses, abordando com os funcionários temas diferenciados, todos voltados para a humanização”, explica Alexandra.
Ao todo, 19 funcionários, da recepção, limpeza, segurança e maqueiros já participaram da Educação Continuada que está sendo promovida na unidade. Os próximos a participar da capacitação serão os enfermeiros e funcionários de outros setores. Segundo o diretor do P.A, Moisés Gabriel de Abreu, teve início uma nova fase de atendimento à população na cidade. Confira.
“Todos os funcionários estão entusiasmados. A atual administração municipal, através do Secretário Municipal de Saúde, Cléber de Faria Silva, nos incentivam a buscar, a cada dia, um novo projeto para prestarmos atendimento digno e humanizado aos usuários”, garante Moisés.
* A reportagem GP vai dar agora um tempo, antes de fazer nova enquete no local, para averiguar o resultado dessa ação. Aguarde.