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Dengue cresce 14% e mata mais um - 12/04/2013

A Secretaria Estadual de Saúde anunciou no último dia 4, 5ª feira, mais uma morte por dengue, nesta região, Centro-Oeste do Estado. Desta vez, o caso confirmado foi na cidade vizinha de Itaúna/MG, onde uma mulher de 44 anos morreu no mês passado. Ao todo, já são 37 mortes em Minas Gerais, somente em 2013, segundo balanço divulgado na mesma data. Os dados apontam para 43.119 confirmações da doença em todo o Estado, o que representa um crescimento de 14% em relação ao levantamento anterior. CRESCIMENTO – Na edição anterior, a reportagem GP publicou os números da doença confirmados (32) e a confirmar (130) em Pará de Minas, só neste ano. Agora, já são 35 casos confirmados. Para se ter uma noção da gravidade do assunto, em todo o ano de 2012, houve suspeita de 91 casos da doença em Pará de Minas, sendo que apenas 9 foram confirmados. Neste ano, o número, só nos 1ºs primeiros meses, já aponta uma média 23 vezes maior. Mas qual o motivo para os casos cresceram tanto de um ano para o outro? Para saber, a reportagem GP ouviu a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Maria de Lourdes Liguori. Veja o que ela disse. “Em 2002, na região de Pará de Minas, circulava por aqui a Dengue Tipo 1. Em meados de 2010, o Tipo 2 entrou em ação e neste ano entrou em ação o vírus Tipo 3. Como se não bastasse, o Tipo 4 também está circulando entre nós. Quem é picado pelo mosquito e contrai o Tipo 3 da dengue, por exemplo, fica imune. O problema é que o Tipo 4 é novo e ninguém está imune a ele, por isso os casos notificados cresceram tanto”, explica a enfermeira. PALEATIVOS – Por sua vez, a prefeitura está tentando controlar o surto, enquanto cidades vizinhas já declararam epidemia, conforme alertou o secretário de saúde, Cléber de Faria Silva. Leia. “As pessoas viajam muito, vão de uma cidade a outra e o mosquito está por toda parte. Mesmo tendo sido contaminado em outro município, por ser daqui, ele entrará na nossa contagem. É isso que tem ocorrido. Até mesmo quem utiliza os veículos da saúde como as ambulâncias que levam pacientes até Belo Horizonte pode ser infectado na capital. Diante disso, a secretaria vai disponibilizar para todos os veículos do Executivo repelentes para que as pessoas possam se prevenir e amenizar os riscos de ser picado pelo mosquito. Mas é bom deixar claro que essa medida ajuda, mas não resolve o problema”, explica Clebinho como é mais conhecido..

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