Selo GP - Rodrigo Roreli Laço
Fundação: Francisco Gabriel
Bié Barbosa
Alcance, credibilidade e
imparcialidade, desde 84
ANO 41
Nº 2046
14/11/2024


Notícias
Notícias

Como o presidente vê os tempos quentes na câmara? - 12/04/2013

A reportagem GP acompanha toda 2ª feira à noite a reunião dos vereadores, na câmara, e vê que ali os 17 edis discutem abertamente tudo aquilo que precisa ser melhorado na cidade. E assim, apresentam projetos, requerimentos, usam a tribuna e mostram suas opiniões. Diante disso, a reportagem GP quis saber do presidente da Casa como ele está vendo o trabalho dos novos vereadores. Fique por dentro. “Estou no meu 3º mandato como presidente da Câmara Municipal de Pará de Minas e fico feliz, uma vez que há vereadores que não conseguiram ser presidente da Casa. Não porque seja necessário ser, mas pelo fato de estar trabalhando, ainda mais, em prol da população pará-minense. Logo no meu 2º ano de vereador nessa Casa, cheguei à presidência da câmara. Uma de minhas maiores vontades era dar continuidade às obras do novo prédio da câmara e foi o que fiz. No ano seguinte, fui presidente novamente e, de novo, dei continuidade à obra. E agora, em 2013, mesmo sem dinheiro, estou tentando dar continuidade à obra. Agora, porém, o trabalho maior tem sido, devido ao fato da cidade ter pulado de 10 para 17 vereadores”, justifica Marcílio. SANGUE NOVO – “Este ano a câmara veio diferente. Nesses 9 anos que estou aqui, não tinha visto ainda vereadores com tanta vontade de trabalhar. São vereadores novatos e acho que o sangue novo realmente inova. A vontade de trabalhar deles tem sido maior para mostrar para a população que eles estão fazendo jus aos votos que receberam. Tenho me surpreendido muito com os novos vereadores que já chegaram a esta Casa com muitos requerimentos, muitos projetos que estão em trâmite e isso é muito bom”. DIVERGÊNCIAS - “Quem acompanha as reuniões (como a GAZETA), sabe que as reuniões se tornaram mais conturbadas, mais difíceis de lidar, de conseguir ter paz. Afinal, são 17 cabeças, cada uma com um pensamento diferente e isso acaba fazendo acontecer muitas divergências no plenário. O presidente, então, tem de saber levar tudo isso para que as discussões maiores não aconteçam e os ânimos não se aflorem. Mas eu sei que o intuito de cada vereador é atender aos anseios da população, uma vez que fomos eleito pelo povo e queremos mostrar que a gente é competente o bastante para trabalhar e trazer benefícios para a população pará-minense”. DISCUSSÕES – “Dentro do regimento interno, às vezes, tenho de cobrar um posicionamento sério dos vereadores. Claro que o vereador tem o direito de se levantar, tem o direito de sair, a não ser o vereador que se senta na mesa diretora da câmara. Este precisa pedir autorização do presidente. Aliás, até mesmo o presidente tem de pedir autorização para sair e solicitar, antes, que o vice-presidente ocupe o seu lugar. Mas as discussões, as falas mais altas, às vezes as conversas calorosas, fazem parte da câmara. A própria câmara se chama parlamento e parlar, em italiano, é falar. As discussões, às vezes, levam horas, muitas das vezes falam as mesmas coisas que outros vereadores já falaram, mas esse é o papel do vereador: estar falando, estar debatendo. Acho louváveis essas discussões, desde que elas sejam realmente produtivas e não ofendam nenhum companheiro. E, enquanto eu estiver na presidência, vou estar dirigindo da forma mais branda possível para que eles possam ter um ao outro como amigos e discutirem projetos que vão estar fazendo o melhor para Pará de Minas”.

Mais da Gazeta

Colunistas