Banners, outdoors, pichações, propagandas, cartazes, faixas, etc., quando usados em excesso é denominado poluição visual. A legislação contra esse tipo de poluição é definida em cada município e em Pará de Minas o controle da poluição se compromete, através da Lei Municipal 3.012 de 1993 a garantir que o espaço urbano local seja usado pela população de forma a não agredir o ambiente nos aspectos atmosférico, sonoros e visuais. Portanto, é vedada a utilização de objetos publicitários em canteiros centrais de avenidas, praças, parques, jardins públicos e passeios sem a ocorrência de processo licitatório específico ou convênio para adoção e manutenção de praças e jardins.
ENQUETE GP
Para saber como isso vem acontecendo na prática, a reportagem GP entrevistou 6 transeuntes. Veja o que eles disseram.
1. “Toda cidade tem poluição e ela não atrapalha o município, mas atrapalha a população em seu convívio diário. Creio que o crescimento tecnológico tenha intercedido para o crescimento da poluição visual em Pará de Minas”. Maria Raimunda, 62 anos, encarregada, Centro; 2. “Acho que Pará de Minas tem propagandas em excesso e isso pode atrapalhar, às vezes, por colocarem cartazes onde jamais deveriam ser colocados.” Carine Faria, 14, estudante, Padre Libério; 3. “Pará de Minas tem bastante poluição visual e isso atrapalha, principalmente quando os motoristas param para observar e, muitas vezes, acabam se distraindo, gerando acidentes ou trancando o trânsito”. Willian Max, 22, vendedor ambulante, Santos Dumont; 4. “Eu venho frequentemente a Pará de Minas e não acho que aqui tenha muita poluição visual e nem que isso atrapalhe a população”. Isabela Linhares, 18, estudante, Belo Horizonte; 5. “A poluição visual em Pará de Minas está razoável, mas atrapalha a cidade, pois ela esconde sua cara, atrás de propagandas e artes que, se fossem verdadeiras, estariam no museu ou na casa de cultura.” Wanderley Santana, 34, motoboy, São Pedro; 6. “No momento, a poluição ainda é suportável, pois não está tão grave. Porém, se aumentar vai atrapalhar. Mas essa poluição visual acontece, porque querem mostrar os produtos e serviços que a cidade tem. Sem ela, quem chega de fora não tem nenhuma informação sobre a cidade”. Valter Silva, 42, auxiliar administrativo, Dom Bosco.