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“Foi ou não foi dengue que matou a professora?” - 25/04/2013

Após a repentina morte de Regiane Pereira da Cruz, 37, professora no Pré-escolar Municipal Professora Maria Tereza Diniz Brochado, mais conhecido como Creche Abelhinha Dourada, no bairro São Francisco, a recepcionista da GAZETA recebeu algumas ligações de leitores querendo saber se teria sido realmente a dengue que a matou. Segundo eles, Regiane teria morrido de dengue hemorrágica. Diante disso, a reportagem GP procurou pelos pais adotivos de Regiane, Luciano César e a também professora Maria José de Figueiredo. Bastante abalados, eles solicitaram que a entrevista fosse concedida pela outra filha, Luana Figueiredo, 31, farmacêutica, que relatou como tudo realmente aconteceu. Fique por dentro. “No dia 11, 5ª feira, a Regiane apresentou sintomas de diarréia e vômitos, sendo diagnosticada no P. A. como portadora de uma virose. Lá, ela foi medicada, voltou para casa e ficou bem por mais 2 dias. No domingo, ela passou muito mal e foi internada no CTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, já com alterações no sistema respiratório, na glicose e na pressão. No dia seguinte, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu”... suspira Luana. QUEM ERA ELA? - “Ela era uma pessoa divertida, alegre e adorava viver. Era alguém muito especial e me faltam palavras agora (lágrimas). Cuidava de mim como se fosse minha mãe... protetora, cuidava do meu irmão... era apaixonada pelas nossas sobrinhas (as gêmeas, filhas de Demétrio Figueiredo e Virgínia Capanema) e tinha uma enorme dedicação com todo mundo, sempre cultivando o lar, a família. Ela amava a sua profissão de dar aula e tinha uma ótima didática. Estamos todos sem chão, pois fomos pegos de surpresa. Como ela era muito amada, em seu velório havia muitos amigos... agradecemos muito o apoio de todos. Só ouvi coisas positivas sobre ela, só elogios. Saber que ela era tão querida assim, agora, de certa maneira, nos conforta”. CORAÇÃO OU DENGUE? – “O laudo ainda não saiu, mas há suspeitas de que minha irmã tenha morrido mesmo de dengue hemorrágica. Porém, existe também a hipótese de ter sido algo relacionado a um problema cardíaco que ela tinha. Apesar de que ela sempre passava por tratamentos para acompanhar sempre a doença” (válvula no coração).

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