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Ordenado mais um padre pará-minense - 26/04/2013

O pará-minense Geraldo Magela Viegas, 37, mais conhecido nesta cidade como Geraldinho, foi ordenado padre no dia 2 de março, na catedral metropolitana de Juiz de Fora/MG, através do arcebispo Dom Gil Antônio Moreira. Porém, sua 1ª missa foi realizada em terras patafufas, mais precisamente na Igreja Imaculada Conceição, no bairro Providência. A reportagem GP conversou com ele. Fique por dentro. “Sou muito orgulhoso de ser pará-minense, filho de José Aprígio Viegas e Maria Marcelina da Silva. O que me levou a ser padre, eu diria que foram eles mesmos (seus pais), pelo fato de ter uma família com bases bem cristãs. Desde cedo, minha mãe foi minha catequista, quando fui coroinha do padre Hugo, aos 8 anos de idade. Já na adolescência, senti um chamado a fazer algo para Deus, sendo catequista. Daí, começou de vez a minha caminhada de fé na igreja. Em 2003, vim fazer Filosofia em Juiz de Fora/MG, ainda em dúvida se eu queria mesmo ou não ser padre. Mas foi na Teologia, em 2008, que essa vocação se tornou mais concreta, quando descobri que esse era o caminho”, explica padre Geraldinho, como é mais conhecido em Pará de Minas. A EUROPA E O PAPA - “Todo este processo em preparação para a minha ordenação foi muito especial, pois tive o privilégio de ir, em outubro de 2012, ainda diácono, para a Europa, durante uma viagem a Roma/Itália, para participar da abertura do Ano da Fé que agora estamos vivendo. Foi muito bom conhecer a sede do Catolicismo e foi muito emocionante ver o papa (agora emérito), Bento XVI. Estando na Itália, pude conhecer também a cidade de Assis, onde viveu e está sepultado São Francisco de Assis. Visitando a França, conheci Paris e Lisieux, cidade onde viveu e está sepultada Santa Terezinha do Menino Jesus. Ordenar neste contexto, eu diria, foi um momento de muita benção pra mim, um presente de Deus e de nossa arquidiocese. É importante também destacar que escolhi um lema de ordenação sacerdotal muito importante pra mim que é Fazei Tudo o Que Ele Vos Disser (Jo 2 ,5). É a passagem onde Nossa Senhora pede para os servos das Bodas de Canaã fazerem o que Jesus mandasse. No contexto da vocação, resolvi traçar para minha vida sacerdotal este mandato de Jesus na pessoa de Maria”. BENÇÃO – “Estou muito feliz e desejo que as bençãos de Deus sejam derramadas a todos os meus familiares e conterrâneos pará-minenses”. A MÃE - A reportagem GP procurou os pais de padre Geraldo, no distrito de Costas, onde eles residem, porém no dia da visita, só se encontrou com a mãe dele, Maria Marcelina da Silva Viegas. Veja o que ela disse sobre o filho padre. “O Geraldinho, desde pequeno, teve vocação pelas coisas de Deus. Com 3 anos, já sabia rezar o terço sozinho e sempre dizia que queria ser padre. Adorava ouvir a missa do padre Vítor. Ele sempre me falava: - Mamãe, quando eu crescer quero ser igual ao padre Vítor! Até aos 10 anos, ele dizia que queria ser padre, porém, durante a sua adolescência, ele começou a dizer que não queria mais ser padre. Queria ser um leigo consagrado. Sua professora, a dona Nadir, porém, notou que ele possuía vocação para o sacerdócio e me disse que ajudaria a encaminhar o meu filho para o seminário. Porém, meu marido e eu resolver esperar para que ele fizesse a sua própria escolha. Minha mãe sempre teve o desejo de ter um filho padre, sonho que só se realizou através do meu filho, neto dela. Eu e meu marido estivemos presentes na 1ª missa que ele celebrou e eu me mantive tranquila. Mas, quando minha sobrinha fez uma homenagem para ele, eu me emocionei, pois ela citava fatos de quando ele era criança e isso me tocou muito”... (emoção).

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