A reportagem GP esteve na residência da empresária Maria Diniz, na avenida Presidente Vargas, onde ela relatou com indignação sobre a poda de uma árvore plantada há 35 anos, no passeio de sua casa. Fique por dentro.
“Antes de acontecer essa poda, eu fiz uma faixa, como se fosse a voz própria da árvore pedindo socorro, pois sei dos cortes da Cemig que, na verdade, são feitos pela prefeitura. Porém, quando envolve fiação, é feita uma poda muito radical. Inclusive, muitas das vezes não são feitas com o acompanhamento da Cemig. Tudo é feito através de uma empreiteira terceirizada que, sem critério algum, corta, de qualquer jeito a árvore, apenas para cumprir o serviço. Desta vez, a Cemig acompanhou, mas mesmo acompanhando a poda, deixou-a totalmente deformada”, lamenta a popular Maria Diniz.
DESQUALIFICAÇÃO - “Essa árvore estava plantada aqui, desde 1978. Quando eu a plantei, a rede elétrica ainda não havia chegado até aqui. Acredito que poderia ter outra solução não só para esta árvore como para qualquer outra, onde há fluxo de rede elétrica. Para isso, existem espaçadores e isolantes, na área de fiação sobre a árvore. Porém, como se trata de um procedimento mais complicado, eles optaram pela forma mais fácil... Não discordei da poda, mas acho que deveria ter sido feito com critério. Nunca fui contra a poda da árvore. Sou contra é deles terem acabado com ela. Tinha de ter tido um acompanhamento do técnico da Cemig e algum responsável do meio ambiente e não assim, através de pessoas não qualificadas, sem conhecimento sobre podas de árvores. Fico agora pensando se todas as árvores da cidade ficarão dessa forma? Compreendo a Cemig, mas ela tem outras maneiras de resolver esse problema. Afinal, ela é uma empresa rica que cobra a taxa de energia mais cara do Brasil”.