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Vereador levanta bandeira por duas causas justas - 03/05/2013

A reportagem GP esteve com o vereador Marcos Aurélio dos Santos que falou sobre dois assuntos: 1.) os terrenos da prefeitura a serem redirecionados; 2.) e a situação em que se encontra a cidade com a atuação dos comerciantes ambulantes. Confira. REDIRECIONAMENTO - “Existem 3 grandes áreas que a prefeitura pode dar outros destinos para elas. A 1ª é o lote da Cetal – Centro Tecnológico de Análise de Alimentos (ex-shopping) que, é bem provável, se tornará um grande Centro Administrativo. A 2ª área é a Unincor (atrás do parque de exposições) que em 2014 completará os 10 anos da doação. Porém, é de conhecimento de toda a população que a Unincor não está cumprindo o objetivo, proposto na época, de manter seus cursos em funcionamento. Estamos a um ano de vencer os prazos e é preciso que a prefeitura tome medidas que negocie com a Unincor o que irá acontecer neste ano para definir se o terreno será revertido com todas as benfeitorias para o município ou se a Unincor tomará posse do prédio. A 3ª seria o terreno doado ao Clube do Porto. Esse pessoal veio à cidade demonstrando um interesse muito grande e se manifestou interesses em fazer investimentos fantásticos aqui na área de esportes, chamando a atenção de toda a cidade por ser um investimento muito grande e bom para a cidade. Diante disso, a administração municipal anterior fez um investimento muito grande na compra do terreno, mas, depois, o pessoal sumiu de Pará de Minas. Então, entramos com um projeto na câmara revogando a lei do ano passado, mas o prefeito Antônio Júlio pediu um prazo de 4 meses para que ele pudesse negociar com o pessoal do Porto e esses 4 meses acabaram de vencer, na última semana de abril. Então, estamos esperando a manifestação da prefeitura para saber se esse contato foi feito e se o pessoal do Porto irá investir em Pará de Minas ou se a prefeitura poderá dar outro destino a esse terreno também”, entrega Marcos Aurélio. DESLEALDADE - “Os comerciantes locais estão muito insatisfeitos com o comércio ambulante que vem sendo praticado na cidade. Há 16 anos que lutamos junto com a prefeitura e com a polícia militar nesse combate, mas os comerciantes ambulantes são insistentes e vem para as nossas ruas, enfrentando a prefeitura e a polícia. Tomei conhecimento que a Ascipam também vai entrar nesse meio. Afinal, de que adianta fazer uma fantástica campanha de Natal, atraindo a atenção do público para comprar em Pará de Minas e, em contrapartida, durante o ano inteiro, se permitir que pessoas de fora venham aqui e levem embora os nossos recursos, através da venda de mercadorias das quais não sabemos sobre a sua qualidade, procedência e sem nenhuma garantia. Alguns produtos são vendidos tranquilamente com total liberdade nas ruas e nas praças da cidade, transformando-se em uma concorrência desleal com os comerciantes da terra que pagam IPI, luz, aluguel, água, funcionários, gerando empregos... Hoje você vê esse pessoal vendendo de tudo nas ruas, desde colchas até redes, tapetes, cobertores, mesas, cadeiras, relógios, celulares, panelas, carteiras, cintos, calculadoras, ferramentas, frutas, etc.. Espero que, com a ajuda da Ascipam, a gente consiga mudar essa situação”.

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