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“Homem também pode ter câncer de mama” - 23/05/2013

Após a notícia bomba de que a bela e famosa atriz americana, Angelina Jolie, retirou os 2 seios e fez prótese para se proteger de um possível câncer galopante no futuro, os pará-minenses ficaram muito mais atentos a esse mal que atingiu, só no Brasil, quase 53 mil pessoas, principalmente as mulheres, em 2012, levando mais de 25% à morte. Diante disso, a reportagem GP conversou com a médica mastologista Diana Nogueira sobre o câncer de mama. Não deixe de ler. “O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, representando 22% dos casos novos, a cada ano. As taxas de mortalidade no Brasil ainda continuam elevadas, devido aos diagnósticos tardios. Em 2012, o número de novos casos foi de 52.680 e o número de mortes aproximou-se 12.800. O câncer de mama pode aparecer também nos homens, porém representa uma taxa de incidência menor. Porém, não menos grave”, destaca a médica. OS SINTOMAS - “Os principais fatores de risco são para as pessoas que têm história familiar com incidência de câncer de mama, obesidade, radioterapia prévia na parede torácica, ingestão de álcool, mulheres que têm o 1º filho após os 30 anos, mulheres que não tiveram filhos (nuliparidade), mulheres que não amamentaram ou que fizeram uso de terapia de reposição hormonal, na menopausa. Os sinais e sintomas mais comuns são presença de nódulo na mama ou na axila, saída de secreção sanguinolenta ou transparente pelo mamilo e pele da mama com hiperêmia (vermelhidão). O autoexame das mamas não é recomendado isoladamente, porque o diagnóstico, na maioria das vezes, pode ser tardio. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda para a prevenção do câncer de mama que seja feita a mamografia anualmente para quem tem mais de 35 anos, para as pacientes com história familiar de câncer de mama (parentes de 1º grau) e acima de 40 anos para as demais mulheres. A mamografia pode ser complementada, em alguns casos, com a ultrassonografia ou a ressonância nuclear magnética das mamas. Vale ressaltar que com o diagnóstico precoce da doença as taxas de cura ultrapassam 90%”.

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