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Ao invés de acabar com as coroações, igreja inova e atrai muitos fiéis - 14/06/2013

No domingo, dia 26, a matriz de São Francisco, e na 6ª feira seguinte, 31, a psicopedagoga, empresária e contadora de histórias, Marcilene Tavares, 39, criou uma coroação diferente, na matriz de São Francisco. De tão inusitada, ela chamou a atenção de leitores GP que ligaram para o jornal, dizendo que valia a pena fazer uma matéria sobre o assunto. A reportagem GP, então, entrou em contato com Marcilene e o resultado do encontro você confere agora. “Tentei dar um enfoque diferente para a coroação que é uma tradição de maio, em todas as igrejas. Como o intuito era fazer algo diferente, aproveitei que as músicas do folclore já têm uma métrica fácil para as crianças, e adaptei uma cantiga do folclore com a letra para homenagear Nossa Senhora. Assim, fiz um canto de repetição, ia puxando e as crianças repetindo o que eu cantava e tocavam chocalho. Propus uma música mais alegre e festiva, usando uma cultura nossa. Para complementar, levei um violeiro de 84 anos, meu tio Raimundo, e um sanfoneiro, o Tinho. A Neuza e a Ilda, responsáveis pelos ensaios, me ajudaram na parte de ensaiar as crianças”, conta feliz a criativa Marcilene. MÚSICA DANÇANTE - “Na hora da coroação, não jogamos pétalas; fizemos um chocalho que deu um efeito diferente; fizemos uma cantiga dançante, algo mais vibrante – talvez, tenha sido isso que mais chamou a atenção dos leitores GP. Me vesti a caráter e fiz um poema para Nossa Senhora como se eu tivesse tido um sonho. Aí, fiz uma narração do que tinha sonhado. A música usada foi de domínio público, chamada Vamos Moreninha; fizemos todas oferendas no ritmo dessa música. Enfim, mais do que nunca, comprovamos que todos estão sedentos por coisas novas dentro da igreja. Claro que a coroação é uma tradição, mas percebemos que, no decorrer da missa, as pessoas não vão ficando mais para o final (quando acontece a coroação). Entretanto, no dia que fizemos essas duas coroações, a igreja ficou cheia no final e muitas pessoas vieram falar comigo e agradecer por aquele momento. Seria tão bom se mais pessoas aproveitassem seus talentos a favor da evangelização”. ANO QUE VEM - “Tenho facilidade para criar rimas. Então pela boa repercussão que houve, ainda mais agora ao sair até uma matéria na GAZETA (riso), fiquei empolgada. Para o ano que vem, já tenho 4 coroações no São Francisco, todas em ritmo folclóricos, quando vamos brincar novamente com as canções Escravo de Jó, Peixe Vivo e um trava língua. Afinal, isso, além de ser uma forma de expressar arte e cultura, atrai mais as pessoas para estarem indo à igreja”. (Matéria sugerida por CLÁUDIA LAGE).

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