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Existem almas gêmeas? - 14/06/2013

Você, ao conhecer alguém, já teve a sensação de que já a conhecia há anos? Ou de que uma pessoa é especial por complementar você totalmente? Casos assim são conhecidos na cultura popular como Almas Gêmeas. Ou seja, pessoas que são extremamente importantes uma para a outra. Normalmente, esse termo é usado para casais romanticamente envolvidos, mas há quem garanta que uma alma gêmea também pode se manifestar no seio da família e até em forma de amigo. Historicamente, a expressão alma gêmea surgiu, a partir do conto de Platão intitulado O Banquete, quando o filósofo explanou sobre o motivo da necessidade que o ser humano sempre tem de estar buscando o seu par. No texto, o personagem Aristófanes narra uma história, onde o ser humano, achando-se igual ou melhor que os deuses, decide desafiá-los. Ao tomar conhecimento da afronta, Zeus, enfurecido, corta todos os homens ao meio, de baixo para cima. A partir daí, os homens retornam à Terra à procura de sua cara metade, uma vez que passaram a ser apenas metade do que eram. Mas será que, nos dias de hoje, essa estória rola entre os jovens? Para saber, a reportagem GP foi às ruas, na última 4ª feira, Dia dos Namorados, quando perguntou a 6 transeuntes se eles acreditam ou não nesse negócio de alma gêmea. Confira. 1. “Às vezes, eu penso que deve existir, porque quando a gente conhece uma pessoa e começa a se dar muito bem com ela, parece que a gente já conhece essa pessoa há muito tempo. Então, eu sinto que, de uma forma ou de outra, essa pessoa já existia para mim, porque a gente não consegue determinar as pessoas que vão aparecer na nossa vida. Isso só acontece de forma natural... Mas que dá para acreditar que essa pessoa já estava lá no seu destino, ah isso dá. Eu já tive esse sentimento, certa vez, com um namorado”... Gorete Queirós, 48, costureira, Centro; 2. “Até agora eu não acredito não. Acho que existem pessoas que combinam, mas almas gêmeas não”, Anita Rodrigues, 72, doméstica, São Francisco; 3. “Não existe essas coisas. Isso não tem o menor. É tudo história do povo. Besteira”, Matheus Fibrino, 18, produtor, Padre Libério; 4. “Eu acredito, pois eu já encontrei a minha: o meu noivo”. Fernada Oliveira, 23, estagiária, São Pedro; 5. “Eu acredito. Já refleti e não vejo motivo para não acreditar. Porém, até hoje, não encontrei a minha, ainda”: José Ferreira, 57, comerciante, São Francisco. 6. “Eu gosto muito da minha namorada e espero que ela não me leve a mal, mas falar que uma pessoa nasce pra encontrar a outra? Não acredito nisso, não”, Sílvio Gonçalves, 20, auxiliar de laticínio, Redentor.

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