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Ano 41 - Nº 2100

09 de Dezembro de 2025

2100

Cabo da PM é estrangulado e tem corpo queimado pela ex-mulher em Uberlândia

Notícias

29/07/2013
Cabo da PM é estrangulado e tem corpo queimado pela ex-mulher em Uberlândia Um cruel crime passional chocou os moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Um cabo lotado na 158ª Companhia do 17º Batalhão de Polícia Militar da cidade foi assassinado e queimado pela ex-mulher, que é ex-policial militar. O crime ocorreu na noite do último sábado (27), mas só foi descoberto nesse domingo (28), quando o Peugeot 206 Passion do cabo foi achado totalmente queimado perto da companhia onde ele trabalhava. O corpo carbonizado de Silas Bonifácio da Silva, de 45 anos, foi localizado dentro do porta-malas do carro e estava irreconhecível. De acordo com a assessoria de imprensa da PM de Uberlândia, o veículo da vítima foi encontrado por companheiros de trabalho de Silas, que confirmaram a suspeita de que o policial havia sido assassinado consultando a placa do veículo. Em seguida, os militares foram até a casa do cabo, onde não o encontraram e atestaram que o corpo localizado carbonizado era dele. Desta forma, os colegas de Silas foram até a casa da ex-mulher dele, Kellen Cristina do Carmo Alves, de 34 anos, para avisar sobre a morte do cabo. No entanto, assim que foram recebidos pela ex-soldado, os militares perceberam que ela estava com os braços e o rosto queimados. Ao ser questionada sobre a origem dos ferimentos, Kellen, que tem dois filhos, de 3 e 10 anos, com o cabo, alegou que havia queimado ao mexer na churrasqueira da sua casa, que fica no bairro Tibery. No entanto, após longa conversa com os colegas do ex-marido, a mulher acabou confessando o crime e foi presa e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Uberlândia. Durante depoimento, Kellen afirmou que agiu em legítima defesa e ainda contou ao delegado que o crime ocorreu depois que Silas foi até a sua residência no sábado a noite para entregar um dos filhos do casal. Segundo a detida, depois de pegar criança, ela convidou o cabo a permanecer no imóvel, onde ele tomou vinho na companhia da ex-mulher e foi embora horas depois. No entanto, ainda conforme relatos de Kellen, o cabo retornou à casa onde morava com a famlía antes da separação e convidou a ex para dar uma volta de carro. A ex-soldado aceitou o convite e o casal seguiu em direção à uma área afastada da cidade, perto do bairro Jardim Ipanema. Nesse local, conforme alegação de Kellen, o cabo teria tentado fazer sexo à força com ela, que achou um fio no chão, o enforcou e jogou o corpo dentro do porta-malas, onde encontrou um isqueiro e uma garrafa de álcool e resolveu queimar o veículo e o cadáver antes de fugir. Depois de ser ouvida, a ex-soldado foi autuada em flagrante e levada ao Professor Jacy de Assis. Ainda no distrito policial, o advogado de Kellen questionou o delegado o motivo pelo qual Silas guardava um garrafa de álcool e um isqueiro dentro do porta-malas do carro dele e chegou a dizer que, provavelmente, o cabo pretendia matar a sua cliente. Assim, a versão da presa e do seu defensor serão investigadas. A separação Kellen e Silas deram fim ao casamento de muitos anos há poucos meses e, de acordo com afirmações de parentes aos policiais que atenderam a ocorrência, o casal brigava muito em relação à divisão de bens de uma empresa que Kellen abriu há um ano, quando deixou a carreira militar para se dedicar aos negócios.

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