O acidente envolvendo uma carreta e cinco carros de passeio nessa segunda-feira (29) no KM 781 da BR-116, na região da Zona da Mata, deixou nove mortos e dez feridos.
Segundo a Casa de Caridade Leopoldinense, hospital para onde os acidentados foram levados, a maior parte das vítimas mortas no acidente era de estudantes de medicina.
Os jovens estudavam juntos e formariam neste ano. Entre as vítimas do grupo já identificadas estão Mariana Mascarenhas Pereira, de 25 anos, Ana Paula Ruy Cotrin Araújo, de 24 anos, e Elisa Dias da Costa.
Os outros três estudantes ainda não tiveram seus nomes divulgados. As vítimas morreram carbonizadas pela explosão causada pela carga de gasolina e óleo diesel trazida na carreta.
Feridos
Segundo a Casa de Caridade Leopoldinense, nove pessoas, sendo cinco homens e quatro mulheres, foram levadas para o hospital ainda na segunda-feira (29).
Uma mulher continua internada na Casa de Caridade e possui 95% do corpo queimado. Ela está na CTI (Centro de Tratamento Intensivo) em estado gravíssimo e, segundo o hospital, ainda não foi identificada.
Uma vítima masculina com 50% do corpo queimado foi transferida para o Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora. Outro homem foi transferido para o Hospital do Andaraí, no Rio de Janeiro. Ele perdeu a filha de um mês de idade e a esposa, Celina Fernandes Mateus, no acidente.
De acordo com o hospital, um homem de 57 anos e uma mulher de 48 anos também continuam internados no hospital, mas apresentam quadro estável e estão fora de perigo. Durante a madrugada, quatro pessoas receberam alta e foram liberadas.
Corte do abastecimento de água
Devido ao acidente, uma pequena quantidade do óleo da carreta bitrem que explodiu atingiu o manancial do Rio Pirapetinga, que abastece a cidade de Leopoldina. Com isso, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) informou, por meio de nota, que foi preciso cortar o abastecimento de água do município, apesar do ponto de captação de água estar localizado a mais de 10 km do local do acidente.
Técnicos da empresa trabalham na retirada do óleo, mas ainda não há uma previsão para a normalização do abastecimento. A empresa recomenda que a água armazenada nos reservatórios domiciliares seja economizada durante esta paralisação.