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Deixe a crise para a concorrência - 31/07/2009

Com o objetivo de discutir as principais questões de nossa época, o palestrante Carlos Hilsdorf, economista pós-graduado em Marketing, consultor de empresas, pesquisador do comportamento humano, autor do best-seller Atitudes Vencedoras e considerado como um dos 10 melhores palestrantes do Brasil, esteve em Pará de Minas. Trata-se do 3º Circuito do Conhecimento, realizado recentemente pela CTBC, na praça de alimentação da Girus Disco Show, quando Carlos falou sobre o tema Alta Performance, Atendimento e Fidelização de Clientes. Depois da palestra, houve um coquetel. Como não poderia deixar de ser, a GAZETA esteve presente, quando conversou com Carlos sobre os principais pontos de sua palestra. Vale a pena conferir. CRISE - “Escrevi vários artigos sobre a crise e, para mim, o lado mais problemático da crise é o psicológico. Em momentos de recessão, as pessoas pisam no freio, com muito mais força do que precisavam, agravando processo. Todos os artigos que escrevi tinham um nome em comum que era: Deixe a Crise Para a Concorrência. Os empresários não devem se preocupar com o tamanho do bolo, mas sim com o tamanho da fatia com que vai ficar”. MEMORÁVEL - “O desafio do empreendedor é compreender a era em que estamos vivendo e é fácil. Se pensarmos no café, podemos ter uma noção desta questão. Por exemplo, você pode comprar um café no supermercado ou numa cafeteria; ou ainda, em um famoso café de Nova Iorque/USA. O que mudou de um nível para outro é que você pode estar comprando o produto ou poderá estar comprando o serviço de alguém, para preparar o café para você. Aí, tem que ter todo um contexto, para lhe receber e você se sentir de forma especial em uma experiência única e memorável, durante um momento prazeroso de tomar um simples cafezinho. Estamos vivendo a economia da experiência. As pessoas não querem mais só o serviço. Elas querem experiências memoráveis”. MULHERES - “Hoje, 85% das decisões tomadas no varejo são direta ou indiretamente influenciadas pelas mulheres. E esse número vem crescendo ao longo das décadas. Hoje, elas decidem em segmentos que antes eram totalmente masculinos, como, por exemplo, a compra do veículo da família. O homem era quem entendia de carro, mas o diferencial é que as mulheres não compram somente potência de motor, eles compram segurança, conforto, design...”

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