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Aposentada recebe conta de R$ 13 mil da Copasa e tem água cortada - 05/08/2013

A aposentada Oneida Lima tem enfrentado problemas com a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) desde fevereiro deste ano, com o registro de água da sua casa, no bairro Aparecida, na região noroeste de BH. A idosa de 78 anos vive com um salário mínimo e afirma que sua conta de água costumava girar em torno de R$ 40. Em março de 2013, o valor cobrado pela companhia foi de R$ 818,28. Luiz Carlos, filho da aposentada, resolveu esperar pelo próximo mês para verificar se a conta voltaria ao normal. A surpresa, no entanto, foi negativa: a fatura chegou no valor de R$ 13.172,31. A família procurou a Copasa para questionar a fatura, mas não foi atendida e o fornecimento de água à residência foi cortado por falta de pagamento. Oneida e o filho recorreram à Justiça e conseguiram reestabelecer o fornecimento de água. Para o advogado de defesa do consumidor Antônio José Vidigal, o procedimento da empresa foi ilegal. — Os serviços essenciais devem ter uma prestação contínua. No caso em questão, a suspensão do fornecimento encontra previsão no código de defesa do consumidor como ilegal. A Copasa informou que reconheceu o erro e que uma fatura com valores corretos foi enviada para a residência. Empréstimo Oneida Lima afirmou que se obrigada a contrair um empréstimo de R$ 3 mil para não ficar sem água em casa. A aposentada tentou fazer com que a Copasa se responsabilizasse por parte do pagamento, mas a companhia não aceitou. — Me senti abandonada, né. E obrigada a pagar, como que eu ia arrumar dinheiro?

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