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PROJETO OLHO VIVO - 08/08/2013

A reportagem GP esteve com Paulo de Vasconcelos Marinho, gerente geral do Consep, para saber a quantas anda o projeto Olho Vivo que deverá colocar câmaras de filmagens em todo o Centro da cidade. Fique por dentro das revelações que ele fez, em 1ª mão, para a GAZETA. “O projeto Olho Vivo, que é um monitoramento de circuito fechado, vem sendo batalhado por mim, há 4 anos. Inclusive, expus para o prefeito Antônio Júlio a intenção do Consep de implantar, urgentemente, o projeto na cidade, cujo orçamento de implantação fica em torno de 700 mil reais. O Consep tinha condição de disponibilizar 150 mil reais e a Ascipam, mais 150 mil reais. Ou seja, 300 mil reais em dinheiro para implantar o Olho Vivo em Pará de Minas. A prefeitura teria de arcar apenas com o restante: 400 mil. Foi quando o atual prefeito virou para a gente e disse “obrigado, agradeço, mas eu acho que vocês têm finalidades mais importantes do que essa para atenderem, porque essa questão do Olho Vivo eu tenho recurso próprio do Estado, já disponível para Pará de Minas”. Diante disso, ficamos tranquilos. Aí, eu peguei os 150 mil reais do Consep e investimos na Polícia Militar para a aquisição de motocicletas e outras coisas. Depois, fui atrás do prefeito, de novo, cobrando a implantação do Olho Vivo. Foi quando ele me disse que “infelizmente, o governador baixou uma lei que só poderá atender cidades com mais de 100 mil habitantes”. Ou seja, Pará de Minas ficou de fora, mas a prefeitura já tinha feito um convênio com a Melgaço Informática sobre um projeto piloto em Pará de Minas, quando foi passado fibra ótica em toda a cidade. Só isso já diminuiu demais o custo do projeto”. MAIS REVELAÇÕES – “Vale ressaltar que, antes, levei essa mesma proposta para o prefeito anterior (Zezé Porfírio) que não deu a mínima. Há uns 3 anos, o Eduardo Barbosa conseguiu um projeto para essa instalação, estimada em 1 milhão e 200 mil reais, dos quais ele teria conseguido uma verba federal de 800 mil reais para Pará de Minas. Só era necessária a contrapartida do município (400 mil reais). Na época, a Ascipam sinalizou também com 200 mil reais também. Diante disso, a contrapartida do município cairia para 200 mil. Mas o prefeito Zezé Porfírio também não quis”. CABEÇA DE BOI ENTERRADA – “Aí, o que aconteceu? O prefeito de Conselheiro Lafaiete/MG tomou conhecimento da recusa de Pará de Minas e buscou, na mesma hora. Hoje, já está prontinho o Olho Vivo deles. Enfim, perdemos mais uma. A cidade ter perdido o Olho Vivo é caso puro de política. Municípios como Piumhi/MG e Santo Antônio do Monte/MG, que têm apenas 35 e 48 mil habitantes, já receberam o projeto Olho Vivo e nós, com mais de 80 mil habitantes, não. Eu falo que há em Pará de Minas uma cabeça de boi enterrada. Falo isso e não é de hoje não. Já perdemos a Brahma, perdemos a Fiat, perdemos a Nadir Figueredo... Temos perdido tudo que se tenta vir pra cá. Infelizmente! Mas eu continuo cobrando do Antônio Júlio, sempre perguntando em que pé está o Olho Vivo”. AGORA SAI – “O Inácio Franco enviou agora ao governador uma nova solicitação e o Antonio Anastasia, por ser do mesmo partido desse deputado, determinou que o secretário de defesa social incluísse Pará de Minas na lista das próximas cidades a serem agraciadas. Então, o projeto Olho Vivo, felizmente, já está confirmado e Pará de Minas será, finalmente, agraciado com sua verba”.

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