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Um dia antes de perder a mãe, VENCEDOR DO GARRA É ENTREVISTADO - 15/08/2013

As artes marciais vêm ganhando força e se destacando, cada vez mais, pelo Brasil e mundo, por famosíssimos eventos como o UFC que promove o estilo de luta livre chamado MMA. Em Pará de Minas, ninguém melhor para falar sobre o assunto do que o professor de artes marciais Marcos de Almeida, vencedor do Garra Profissional 2012, no Esporte. Ele, que passa por um momento triste em sua vida, falou à reportagem GP. Confira. “O MMA (Mixed Marcial Art) surgiu através de um empresário, dono da empresa Octo Fight que foi quem me convidou para participar do meu 1º MMA, em Itaúna/MG, quando eu substitui um lutador da Bahia que havia desistido da luta. Então, para não desfalcar o evento, eu acabei lutando e perdendo, pois não tinha aperfeiçoado as técnicas de Muai-Tai. Foi aí que surgiu essa minha empolgação de conhecer e praticar a fundo esse estilo de luta. Depois, lutei em Pirapora/MG e na Bahia e ganhei 4 vezes. Agora, estou me preparando para representar Pará de Minas no Estado de Santa Catarina, juntamente com um outro atleta, o René Alves, de São João Del Rey/MG”, resume Tchaco como é mais conhecido. O QUE É O MMA? – “Trata-se da mesclagem de uma luta em pé e outra no chão. Um bom exemplo disso seria uma mistura do Karatê com o Jiu Jistsu que é uma luta no chão. Hoje, treino com o mestre Carlão, de Itaúna/MG, me adaptando às regras de me fortalecer no chão, porque a luta em pé eu já domino, esse parte do karatê de boxear, quando existem vários estilos para serem aplicados”. DISCIPLINA SEM VIOLÊNCIA – “Felizmente, tenho hoje uma grande equipe de atletas na academia que treinam o MMA, seja masculino ou feminino. Hoje, o esporte que mais cresce no mundo é o MMA, que é divulgado em vários cantos do mundo. Ele se compara à popularidade do futebol e vejo que, futuramente, o gosto pela luta será maior até que o interesse pela bola, pois as artes marciais geram respeito, honra, além de ser uma ótima atividade física. Quem não a conhece imagina se tratar apenas de violência, mas existe toda uma preparação física e mental para estar dentro de um octógono. A arte marcial ajuda muito na parte intelectual, porque a pessoa trabalha com a mente, controlando melhor as situações do dia a dia. Essa parte disciplinar das artes marciais é uma doutrina séria e quem briga na rua ou comete alguma agressão, ainda que verbal, estará promovendo sua dispensa dentro da academia onde ele pratica. Isso, porque essa luta não é baseada em agressão e, sim, no respeito mútuo. Existe um ditado de diz assim: “Quem luta, não briga”! E eu costumo dizer: Quer brigar? Então, vá para dentro de um octógono, onde você irá encontrar adversários do seu porte”. NOVOS TRABALHOS – “Fechei um projeto com o prefeito de Onça de Pitangui/MG, Geraldo Tachinha, para dar aula em Capoeira Grande/MG, além dos projetos que já faço como o Pequeno Cidadão e o Bola de Gude. Minha academia recebe projetos de fora como os alunos do Grão Pará que vêm treinar aqui”. DESABAFO – “Agradeço muito a Deus por todas as batalhas que venho vencendo. Peço que Ele me dê forças, porque minha mãe sofreu um derrame e está muito mal no hospital, respirando através de aparelhos... estou passando por um momento delicado... tive até que adiar um evento. Torço para que ela melhore, mas se for da vontade de Deus que Ele nos traga conforto”... * A mãe do professor faleceu na tarde do dia 9 de agosto, 1 dia depois desta entrevista.

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