Nos oito primeiros meses de 2013 o Anel Rodoviário de Belo Horizonte foi palco de 12 mortes por atropelamento. Segundo a PMRv (Polícia Militar Rodoviária), o número já é maior que o registrado durante todo o ano de 2012, quando dez pessoas perderam a vida pelo mesmo motivo.
De acordo com a polícia, 46% de todos os atropelamentos registrados neste ano nas rodovias que cortam a Grande BH aconteceram no Anel. Apenas no trecho da saída para Vitória, no Espírito Santo, foram seis mortes.
Para o major Agnaldo Lima de Barros, a maior parte dos atropelamentos acontece por imprudência. O militar alerta que a maioria dos acidentes são registrados perto de passarelas.
— Existe uma passarela nas proximidades, mas as pessoas preferem passar por baixo, ignorando a estrutura que foi colocada à disposição e colocando a vida deles e de outras pessoas em risco.
Em nota, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito) afirmou que está prevista a implantação de mais dez passarelas onde a demanda é maior, mas ainda não há previsão para o início das obras.
Última vítima
A última vítima foi Neide de Oliveira, de 53 anos. Ela morreu atropelada por um ônibus na terça-feira (20), em uma pista que dá acesso ao Anel Rodoviário. A catadora de materiais recicláveis passava pelo local há pelo menos oito anos.