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LIXO ELETRÔNICO Por que a cidade parou de recolher? - 22/08/2013

No fim da administração anterior, o comerciante de sementes Geraldo Magela Medina foi proibido de recolher o lixo eletrônico na cidade, como ele vinha fazendo, há tempos. De lá pra cá, a reportagem GP, vem tentando um contato com Medina, para que ele pudesse falar sobre o assunto. Entretanto, ele sempre dizia para a GAZETA procurar o vereador Leandro Alves 1º e que, depois disso, ele concederia a solicitada entrevista. Procurado várias vezes, na câmara e por telefone, o jovem vereador também se esquivava do assunto. A partir daí, a incansável reportagem GP teve ainda mais vontade de fazer esta entrevista, por causa desse mistério que começou a envolver o assunto. Agora, felizmente, Medina, como é mais conhecido, a quem a GAZETA continuou insistindo no assunto, resolveu romper o silêncio. Não deixe de ler. “Para fazer um serviço certo, o lixo eletrônico precisa de um lugar adequado, de acordo com todas as leis ambientais. Na época, eu achei que era somente recolher o lixo eletrônico. Afinal, recolher o lixo eletrônico será, no futuro, uma fonte de renda espetacular. Porém, o lixo eletrônico também tem um lixo específico para ele. E a dificuldade que nós temos hoje é de colocar esse lixo na destinação correta; no nosso caso seria um Aterro Sanitário Industrial. Porém, nós não temos isso em Pará de Minas ainda. Então, esse é o grande problema. As oficinas estão cheias de lixo eletrônico e todas as casas têm um aparelho eletrônico precisando ser descartado”... PODER PÚBLICO – “Parei, porque não conseguimos arrumar a documentação necessária, que é caríssima. Precisamos de um gestor ambiental, de um local e de um transporte com segurança. É uma série de coisas que deixa a gente de mãos atadas. Mas tudo que eu fiz foi em parceria com a prefeitura, Estado e município. Então, o que aconteceu foi que esbarrei na documentação que, infelizmente, eu não tinha. Então, se não houver uma ajuda do poder público junto com os órgãos públicos para resolver o problema, fica muito difícil de uma pessoa, como eu, mexer com isso”. GRANA – “Existe um projeto muito bom do Senai que sempre vem recolhendo o lixo eletrônico da cidade. Porém, ele tem falhas, porque você junta todo o material da cidade, paga o transporte e entrega para um empresário em Belo Horizonte. Ou seja, quem fatura é esse empresário. O nosso município não está ganhando nada com o lixo eletrônico. Seria bom que esse lucro ficasse para o município, seja para o Restaurante da Criança ou qualquer outra entidade filantrópica. Mas vou lutar ainda para que esse lucro fique em Pará de Minas, pois não desisti do meu projeto que venho estudando, cada dia mais. O único problema é o dinheiro, porque, quando não se tem dinheiro, não tem como fazer as coisas”.

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