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192º GRANDE PAPO Pedofilia agita a plateia - 12/09/2013

Aconteceu no último dia 29, 5ª feira, na Escola Estadual Dona Antônia Valadares, em São José da Varginha/MG, com o tradicional apoio cultural da Algar Telecom e Itambé, o Grande Papo de nº 192. O tema escolhido pela escola foi a Pedofilia. Para abrir com arte o oportuno debate, a cantora Bruna Maia, 17, cantou duas músicas, sendo uma de sua autoria, levando os alunos da escola ao delírio. Para discutir sobre esse tema, o mediador do evento, o editor GP, jornalista Bié Barbosa, convidou as psicólogas Solange Tavares e Shirley Amaral que responderam à maioria das perguntas enviadas por escrito pela curiosa platéia. POR QUE FORA? – Tudo começou, quando o Grande Papo foi realizado numa escola de Ascenção/MG, Juninho, um dos professores de lá, que também é professor em São José da Varginha/MG, solicitou ao editor GP, criador e condutor do evento, que o evento também fosse realizado naquela cidade. Após o evento, a reportagem GP conversou com os debatedores e com a estreante cantora. Confira. 1ª VEZ – “Fiquei muito bem impressionada com esse Grande Papo. Observei que, no início, a galera estava quietinha, mas, depois, os alunos foram se soltando e mandando perguntas, bastante interessados no papo. É a 1ª vez que apresento no Grande Papo, mas já tinha participado como plateia”, comenta Bruna Maia. A AÇÃO DO PEDÓFILO – “Achei excelente o Grande Papo, especialmente esse com um tema tão pertinente. Os alunos participaram com perguntas que têm a ver com o dia a dia deles e com o que está sendo informado pela mídia. Acho que foi bastante importante o evento para esclarecer e entender melhor a pedofilia e como age o pedófilo”, fala Solange Tavares. OS NÚMEROS NA CIDADE – “Achei que os adolescentes participaram muito com perguntas mais inteligentes do que eu esperava. Eles realmente demonstraram interesse em discutir o tema. Isso, sem falar que o tema foi muito pertinente. Foi tudo muito positivo, porque quanto mais conhecimento for fomentado, menos acontecerá esse tipo de crime. Porém, não podemos afirmar que todos os abusadores sexuais sejam pedófilos. Pela experiência que tenho no meu trabalho de 5 anos na Delegacia de Mulheres, apenas 1 caso foi realmente de pedofilia com estrutura perversa. Os demais tinham apenas traços de pedofilia. Já o índice de abuso sexual em Pará de Minas não é tão pequeno assim, principalmente em se tratando de violências domésticas. Diria até que esse número é muito significante”, garante Shirley Amaral.

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