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O QUE VIRÁ 1º? Um novo cemitério ou um crematório? - 27/09/2013

Um assunto que vem sendo discutido na cidade, desde a administração Tilili, é a necessidade urgente da construção de um novo cemitério, uma vez que o velho Cemitério Municipal Santo Antônio está, há anos, com a sua capacidade praticamente esgotada. Agora, além disso, a população Agora, além dessa necessidade, outro assunto que vem sendo levantado por leitores GP, na redação da GAZETA, é a construção de um crematório. Para falar sobre o assunto, a reportagem GP falou com o gerente comercial da Jadapax, Marcelino Alvarenga Silva. Veja o que ele pensa sobre os 2 assuntos. “Já nos reunimos com o prefeito Antônio Júlio para debater essa questão; já fizemos visitas a alguns cemitérios parques para trazer informações para resolvermos definitivamente essa questão do cemitério. Queremos ajudar nessa situação, porém precisamos resolver questões burocráticas para o projeto do novo cemitério seguir adiante. A nossa empresa já tem uma área de 50.000M2 que tinha sido adquirida, no passado, por pessoas que tinham o interesse de fazer o cemitério, mas desistiram do projeto. Tem de ser feito um alto investimento, mas o resultado financeiro você verá só daqui 30 ou 40 anos. Mas estamos aí para ajudar no que for necessário para que a cidade resolva logo esse problema”, sintetiza Marcelino. SOBRE AS GAVETAS - “As gavetas no cemitério (sepultamento acima do solo) foram construídas pela administração passada para suprir a falta de espaço lá. Em cada gaveta cabem 3 ou 4 corpos, num espaço que, antes, era enterrado apenas 1. Ou seja, as gavetas realmente ajudaram, já que o espaço foi ficando pequeno e não havia outra alternativa”. CEMITÉRIO OU CREMATÓRIO? - “Existe a possibilidade de se fazer um crematório na cidade, mas há uma questão cultural, uma vez que de cada 10 pessoas, apenas uma gostaria que o corpo fosse cremado. Em Minas Gerais, só existem 2 crematórios: um em Uberlândia/MG e outro, em Contagem/MG. Então, para Pará de Minas receber um crematório, tem de existir, 1º, um novo cemitério para, depois, irmos trabalhando com a mente das pessoas, para elas poderem assimilar as coisas direito. Para nós, ainda é grosseiro vermos o corpo de um ente querido ser cremado. Isso não é um costume nosso ainda. A perda é um momento que exige muito carinho em relação ao ente que já se foi. Sendo ele cremado ou não, tem de existir um velório para os familiares e amigos. Tudo que é novo, às vezes, pode ser mal interpretado. E se as pessoas não aderirem, a empresa perderia o retorno financeiro feito. As pessoas vão precisar de um tempo para entenderem, que, até mesmo por uma questão de meio ambiente, seria muito interessante. Isso, porque com a cremação você elimina todos dejetos que vão para o cemitério, eliminando, assim, todas as bactérias. Porém, não é um negócio muito viável, porque, às vezes, a empresa pode não conseguir o retorno do investimento feito. Para a GAZETA ter uma ideia, um crematório com forno e estrutura básicas fica em torno de 600 mil reais. É um investimento para o futuro. Depois de termos o cemitério novo, poderemos pensar em ter o crematório, conscientes de que não teremos um resultado a curto prazo, mas sim a longo prazo, quando obtivermos a confiança da população com um todo”.

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