O programa Ciências Sem Fronteiras acaba de proporcionar a mais um pará-minense estudos no exterior. Desta vez, Victor Camilo Gonçalves, 21, filho da professora Rosa da Cruz com Édson Gonçalves, estudante de Engenharia Química na UFMG, que foi, no último dia 10, para a Escócia, onde irá permanecer por um ano. Como os outros estudantes agraciados com esse programa do Governo Federal, ele também falou com a reportagem GP. Fique por dentro.
“Esse programa é uma oportunidade engrandecedora, tanto pessoalmente como profissionalmente. Poder conhecer outro país, ter contato com outros métodos de trabalho e ensino, diferentes dos daqui, é muito bom, tanto para o crescimento profissional, como cultural e pessoal. Muita gente pensa que esses programas são só para quem têm condições, mas não é assim. Eu, por exemplo, sempre estudei em escolas públicas e consegui passar em uma universidade federal, sem nunca ter feito curso de inglês. Se você também quiser é só correr atrás que você consegue. Basta comprometimento e força de vontade”, ensina Victor.
SANDUÍCHE: “Acredito que a educação brasileira está melhorando. O acesso, de uma maneira geral, está mais fácil. Existem programas de incentivo como o ProUni para estudantes de baixa renda estudarem em faculdades particulares. O que vejo como problema no Brasil é a educação de base. Os alunos conseguem chegar na universidade, mas encontram dificuldades, na hora de acompanhar as aulas. Estou falando por mim mesmo, já que enfrentei uma grande dificuldade no começo do curso na UFMG. Agora, continuarei fazendo o curso de Engenharia, na Universidade de Strathclyde, em Glasgow, na chamada Graduação Sanduíche, quando uma parte do curso é feita no Brasil e a outra, no exterior”.