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Com 13º, consumidores quitam dívidas e aproveitam ofertas na região - 30/11/2013

Boa parte dos trabalhadores recebeu a primeira parcela do 13º salário nesta sexta-feira (29) e enquanto algumas pessoas pensam usar esse dinheiro a mais para pagar as contas, outras acreditam que é hora de adiantar os presentes de Natal. As ofertas nas vitrines das lojas do Alto Tietê tentam atrair uma fatia do 13º salário, mas antes de comprar há consumidores que pensam em quitar as dívidas já contraídas. “Pretendo pagar umas contas e, o resto que sobrar, comprar umas roupas”, conta a auxiliar administrativa Sheila Salviano. Em um supermercado de Mogi das Cruzes a expectativa é que o movimento aumente 12%, segundo o gerente Carlos Eduardo de Oliveira. “Geralmente nessa época do ano aumentam as vendas do setor de bebidas, do setor de padaria também por causa da procura de panetones. Também aumenta bastante o movimento no açougue, além dos eletrodomésticos”, explica. O economista Luiz Edmundo de Oliveira Moraes dá dicas de como valorizar esse dinheiro tão esperado. “É preciso que você elimine as suas dívidas. A partir daí você pode pensar no dinheiro numa outra forma em que você possa usá-lo a seu favor. A melhor forma é você poupá-lo, porque a poupança significa que você vai fazer o dinheiro render mais dinheiro”, orienta. Vale lembrar que a segunda parcela do 13º salário vai ser paga no dia 20 de dezembro. Tem gente que com este dinheiro a mais nessa época que quer começar o ano com a casa reformada. Em uma loja de materiais de construção, também em Mogi, segundo o gerente, os produtos mais procurados são os relacionados ao acabamento da obra. “Os produtos mais procurados nesta época são tintas, iluminação, decoração, utilidades domésticas, seguido de outros produtos”, explica Gerio Vieira. A professora Ana Maria corre contra o tempo para terminar a reforma da área de lazer da casa onde mora. Parte do 13º salário dela vai para essa reforma. “É nessa área que a gente vai assistir o show do Roberto Carlos. Minha família assiste todos os anos. A reforma é para isso”, conta.

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