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“Os alunos, ao invés de irem para a escola, vão para a balada” - 05/12/2013

Na tarde de 6ª feira, 29 de novembro, o deputado estadual Inácio Franco, em seu gabinete local, falou a respeito da audiência pública que acontecerá hoje, dia 6, na câmara municipal, mas também falou sobre o fim das aulas noturnas na Escola Estadual Fernando Otávio. Acompanhe. “O objetivo principal da vinda da Comissão de Segurança Pública da assembleia legislativa na cidade é discutir os problemas de segurança na cidade, um problema que sempre enfrentamos, e isso não se resolve de uma hora para a outra. Por isso, entrei com o requerimento. Dessa forma, convido a população para participar da audiência, dando sugestões e opiniões, e fazendo críticas. O maior problema é a falta de efetivo, problema esse que o Estado todo tem, para enfrentar os problemas envolvendo drogas e as falhas do Código Penal que hoje prende um ladrão e, no mesmo dia, o soltam”, ressalta o deputado. FIM DO NOTURNO – “Fomos procurados pelas professoras da Escola Estadual Fernando Otávio, quando elas me falaram do problema. Depois, estivemos com a Tânia (Morato), a ouvimos e ela tem suas razões, além de uma chancela da Secretaria (de Estado) da Educação. O que acontece hoje é que os alunos não estão participando das aulas, principalmente nas 6ªs feiras, quando, ao invés de irem para a escola, vão para a balada. O ensino fundamental, pela argumentação da superintendente de ensino (Tânia Morato), apresenta um baixo índice de aproveitamento, em torno de 40% e isso reflete em outras escolas, fazendo com que o índice das outras também caiam. Segundo eles nos disseram, alguns professores da escola não estão aceitando a maneira de educar que a secretária atual está implantando, mas as regras que vêm da secretária tem de ser implantadas. Senão, é o mesmo que um patrão dar ordens para o empregado e ele descumprir. Não pode existir essa inversão de valores. Mas o correto é que os professores também sejam ouvidos e compreendidas as razões e as preocupações de cada um deles. Enfim, esperamos que todos, juntos, possam entrar em um acordo, eliminando os profissionais ruins. O grande problema do serviço publico é a estabilidade (do funcionário público). Quem está no comando sabe que isso é um complicador. Nós, quando fomos prefeito, tínhamos funcionários efetivos que se consideravam patrões. Tivemos demissões de funcionários com 30 anos de Casa, por motivos como esse. Quem entende de gestão é que dá as ordens e a superintendência está aqui para ver o melhor caminho. Em resumo, queremos que os alunos não saiam prejudicados”.

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