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DRIFT TRICK: brinquedo de gente grande - 12/12/2013

Um novo esporte praticado vem sendo praticado na cidade e chamando atenção de quem passa pelo bairro Cores de Minas. Trata-se do drift trike, expressão inglesa que pode ser traduzida como Triciclo Que Escorrega. Esse esporte surgiu em 2008, na Nova Zelândia. É uma evolução do famoso carrinho de rolimãs, através de uma versão bem mais radical. O palco desse brinquedo de gente grande é sempre uma ladeira íngreme e asfaltada. A reportagem GP interessada no assunto, conversou com o publicitário Fernando Souza, 28, que contou um pouco dessa modalidade. Confira. “O drift trike é feito, de forma artesanal, usando um quadro de ferro ou alumínio. Na parte da frente, usam roda, garfo e guidão de uma bicicleta tipo BMX, mas é na parte de trás do veículo que está o seu segredo. No eixo traseiro são instaladas duas rodas de borracha, de kart ou de nylon, revestidas com cano de PVC. O material plástico faz com que o trike escorregue ao comando do quadril do piloto ou giro do guidão. Esses brinquedos de gente grande chegam a fazer mais de 90KM/H. A ideia dos mais corajosos é descer a ladeira, executando o maior número possível de manobras. As mais conhecidas são a 360º, quando o piloto desce girando, em torno do próprio eixo e em duas rodas, a da frente e uma de trás, fazendo curvas fechadas, pois a aderência é quase zero”, conta Fernando. O ESPORTE LOCAL – “Como todo esporte, o drift trike exige alguns equipamentos de segurança como o freio dianteiro, da própria bicicleta BMX. Na falta, os pés funcionam como freio. A orientação é que se use capacete fechado, cotoveleiras, joelheiras, calça e tênis. Em Pará de Minas, o esporte surgiu em 2013. O pioneiro foi o comerciante Geraldo Magela Martins de Oliveira que descobriu o drift trike na internet. Ele começou montando o próprio equipamento, a partir de um quadro de bicicleta cortado que depois evoluiu para um feito sob medida. O trike não tem um padrão, medida de eixos e largura. É você quem decide e o que manda é o conforto e a segurança. Depois, esse esporte foi ganhando mais adeptos, a partir dos amigos do Geraldo e da união a outros grupos que foram surgindo na região. Agora, cada vez mais pessoas se reúnem para assistir esses loucos descendo, cada vez mais rápidos, as ladeiras de Pará de Minas. Por meio de uma convenção ética, os integrantes desse grupo procuram praticar o esporte somente em locais com pouca movimentação de veículos e que não cause incômodo à comunidade. Geralmente, em loteamentos ainda sem habitação”. Mais detalhes no https://www.facebook.com/drifttrikeparademinas (TEXTO DA REPORTAGEM GP).

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