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Nº 2046
14/11/2024


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DESAPARECIMENTO MISTERIOSO NA VIRADA DO ANO - 16/01/2014

Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o serralheiro Fábio Magela da Silva se encontra desaparecido. Segundo seus familiares, ele saiu com amigos de Pará de Minas para passar o réveillon em Florestal/MG, informando que iria demorar muito por causa de um compromisso, no dia seguinte. Foi visto pela última vez guardando numa garagem de Pará de Minas o Voyage preto, 2009, de umas amigas. Depois disso, nem ele, nem o carro não foram mais vistos. 12 dias depois, reportagem GP foi procurada pela tia de Fábio, a empresária Maria Elisa Faria. Saiba mais. “Fabinho voltou de Florestal, no dia 1º, para abastecer o carro, por volta das 5H. Deixou os amigos em casa e não tivemos mais notícias. Temos pistas e notícias dele em vários lugares, porém, nada verídico. Temos também uma informação de que ele passou na casa de um vereador (não citou o nome dele), na parte da manhã... essa é a última notícia real. Os documentos e a carteira dele ficaram na casa dele e o documento do carro ficou com as proprietárias que são vizinhas dele”, emociona-se Elisa como é mais conhecida. DESESPERO – “Houve pistas dizendo que ele estaria em Papagaios/MG, mas fomos lá para certificar e não conseguimos nenhuma resposta concreta. Ele tinha marcado uma viagem para a praia, no dia 16 de janeiro, não demonstrando nenhum problema prévio. Procuramos por ele em todos os hospitais da região, na beiradas de BRs, cachoeiras... Não temos pistas de nada... Desespero total. A proprietária do carro acha que ele deve estar de férias ou coisa assim... Faço um apelo a todas as autoridades que puderem nos ajudar, ainda que seja para receber a pior notícia... Precisamos colocar um ponto final nisso... nosso sofrimento é intenso”... INVESTIGAÇÃO GP – A reportagem GP manteve contato também com uma testemunha que esteve com Fábio, na noite do réveillon. Com medo, ela solicitou o anonimato para dizer tudo que sabia. Confira. “Conheci o Fábio há cerca de 6 meses e criamos uma amizade, nada além disso. Na data do réveillon, ele já estava em Florestal, no momento em que cheguei por volta das 23H. Com ele estavam 4 homens e duas mulheres que eu não conhecia. Observei que todos usavam tatuagens e piercings e tinham idade aproximada entre 20 e 30 anos. Todos estavam bebendo, menos ele que não me apresentou aos seus amigos. Depois, ele me pediu para comprar 2 refrigerantes e eu questionei se ele não iria tomar bebida alcoólica. Ele me respondeu assim: “Hoje, o meu coração está pedindo para eu não beber”. Fábio estava muito agitado e chegou a me dizer que não estava bem. Perguntei se estava sentindo alguma dor e se ele queria ir embora, mas ele respondeu que o problema não era dor, mas algo pessoal. Falou também que resolveria esse problema, de imediato, mas não afirmou se seria naquela noite ou em outra ocasião qualquer. Não quis entrar em detalhes... Entretanto, era visível o seu semblante de tristeza. Notei em seu olhar uma grande preocupação. Depois, ele me deu 10 reais para comprar os refrigerantes e, quando eu voltei, ele já não estava mais lá. À meia noite, eu saí de lá”, relata a testemunha.

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