Desde o ano passado, fala-se muito em uma verba que vai chegar para reformar e ampliar o Aeroporto Municipal Arnaud Marinho, mas até hoje nada. O deputado estadual Inácio Franco anunciou que conseguiu a liberação da verba de R$ 8 milhões junto ao Governo de Minas Gerais para que essas obras fossem realizadas. Porém, passados 12 meses, nem mesmo o projeto de execução foi ainda elaborado. Entre outras benfeitorias, as prioridades, segundo seus frequentadores, são iluminação para manobras noturnas e construção de uma Taxiway (pista alternativa). Diante disso, a reportagem GP esteve com o administrador do aeroporto, Gustavo Melo Faria. Confira. “Estamos ansiosos por algum contato do governo, mas até agora não houve nenhum para sabermos se haverá necessidade da participação da prefeitura ou se a obra será toda tocada pelo governo estadual. No ano passado, disseram que foi liberada uma verba, mas, até então, só recebemos algumas visitas técnicas de engenheiros que estariam elaborando alguns projetos para a infraestrutura do portuário... Vão completar 13 meses sem notícia alguma do que será feito aqui”, salienta Gustavo. VOOS NOTURNOS – “O nosso aeroporto atende bem as necessidades até médio porte, durante o dia. Temos a escola de aviação, onde, para qualquer piloto se formar, é necessário que ele tenha uma quantidade suficiente de aulas noturnas. Mas, infelizmente, nosso aeroporto não está adequado para voo noturno. Ele só funciona do nascer ao por do sol. Antes do por do sol, o piloto tem de ir para algum aeroporto que tenha um balizamento noturno. Então, ele desce, passa a noite em outra cidade e espera o nascer do sol para aterrissar aqui. Isso gera um gasto maior”. TAXIWAY – “É necessário para os procedimentos de voo terem mais segurança que haja uma taxiway que é uma pista de taxi paralela à pista principal. Nela é realizado o taxiamento, ou seja, a aeronave é taxiada até a cabeceira de decolagem; ou que ela possa retornar no meio da pista, através de uma interseção da taxiway”. ESCOLA RENOMADA – “A aviação no Brasil teve um boom com a queda do dólar. Médios e grande empresários tiveram como adquirir uma aeronave. Consequentemente, houve a necessidade de contratar pilotos e dessa forma o mercado foi ampliado. Há hoje pilotos do Brasil inteiro fazendo aulas conosco. Nossa escola é renomada, tanto no Brasil como no mundo. Temos até pilotos que possuem carreira no exterior”.