Passeios estreitos, enchentes após as chuvas, causadas por uma rede pluvial muito antiga, são problemas graves de uma cidade antiga como Pará de Minas, mas que não para de crescer. Preocupada com essa situação, a reportagem GP conversou com o vereador José Salvador Moreira que faz parte da Comissão de Obras da câmara municipal. Veja o que ele disse.
“O Plano Diretor, que trata do planejamento urbano de Pará de Minas, sofreu uma alteração. Como eu acompanhei todas as reuniões, posso dizer que essa mudança foi importante para toda a população. Agora, sim, ele dará uma alavancada, depois de 8 anos parado, já que ele não tinha tido nenhuma alteração, desde 2006. O plano traz uma proposta importante para quem circula pelas ruas, uma vez que hoje os passeios são bem estreitos; duas pessoas quase não conseguem passar juntas nos passeio. Um cadeirante também tem dificuldades. Diante disso, eles terão agora uma nova largura de, no mínimo, 2M. Porém, onde existe construção já pronta continuará da mesma largura. Já as novas construções terão de criar passeios de 2M. Nossa cidade tem uma tendência de crescer nas proximidades da BR-262. Porém, pode crescer no sentido Pará de Minas/Pitangui/MG, onde o terreno é um pouco impróprio, por ser uma área montanhosa. Mas temos também a possibilidade de crescer, no sentido de São José da Varginha/MG, onde o terreno é plano”, vislumbra o vereador Dé Pedreiro, como é mais conhecido.
E AS ENCHENTES? - “Ainda é algo que vai demorar um pouco, porque o processo não é tão simples, uma vez que terão de abrir as ruas e colocar manilhas maiores e mais largas para captar um volume maior de chuva. A nossa rede pluvial é bem antiga, feita para uma cidade de poucos habitantes e eu tenho uma ideia para resolver problemas de água como as que inundaram a Benedito Valadares. Não adianta mais ficar nessa de chove hoje, dá problemas amanhã e, assim, consequentemente. Se fizermos o projeto que tenho em mente (abertura das ruas), ele resolverá todos os problemas. Se não fizermos essas aberturas das ruas (para colocar novas manilhas), continuaremos com os mesmos problemas, durante as chuvas”.
E NA PRÁTICA? - “Ainda tenho de fazer uma reunião com o prefeito e o secretário de obras e de planejamento para vermos o que e quando estaremos fazendo essas obras... Temos também um projeto de criar um tubulão para pegar toda a água dos telhados e ajudar no lençol freático. Vai ser importante para evitarmos as enchentes e enxurradas. A água da chuva será usada para aguar jardim, lavar passeios e carros. Isso vai trazer uma economia para todos, uma vez que, aproveitando a água da chuva, vamos pagar menos para a Copasa”.