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Nº 2044
05/11/2024


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“Fiquei decepcionado com a Paula Toller, do Kid Abelha” - 20/02/2014

Ser repórter é uma profissão que exige muito do profissional, mas, por outro lado, nela é possível viver situações engraçadas, lamentáveis, curiosas e desagradáveis; ter de ouvir críticas duras e, algumas vezes, um não. Para comemorar o dia do repórter, comemorado no dia 16, a reportagem GP conversou com um dos 1ºs repórteres desta GAZETA, o atual vereador Rodrigo Varela. Informe-se. “Minha carreira como repórter começou como uma brincadeira, porque sempre gostei de escrever e escrevi um artigo sobre preservação ambiental para um jornal da prefeitura, chamado Ideias, a cerca de 30 anos atrás. Em seguida, comecei a passear pela GAZETA, onde fui convidado para escrever uma coluna chamada Bastidores sobre novelas e programas de tv. Com o passar do tempo, fui convidado a trabalhar como repórter GP (...). Aprendi muito ali dentro e levei toda essa bagagem para a minha vida em torno da área de comunicação”, resume Rodrigo. GAZETA – “Foram vários momentos importantes e que marcaram minha vida na GAZETA. Os momentos mais tristes era ver famílias chorando pela morte de parentes, por causa de acidentes ou outras fatalidades. Era difícil… Outro fato marcante foi ver pessoas que passavam necessidades. No início da construção do bairro Padre Libério, várias pessoas moravam em barracas de lona no meio do barro. Os momentos alegres foram muitos também. Os eventos da GAZETA marcaram a minha vida profissional, porque aprendi muito com isso. Entrevistar artistas nem sempre era fácil, porque, muitas das vezes, tive de implorar para fazer uma entrevista. Uma decepção que tive foi com a cantora Paula Toller (Kid Abelha) que se mostrou muito arrogante e estrela. Um dia, quando eu estava entrevistando o cantor Hérbert Viana (Paralamas do Sucesso) que faria uma apresentação no poliesportivo (da Praça de Esportes), entrou o frei Edivaldo gritando para abaixar o som que estava incomodando a missa”. (risos). TVI - “Depois da GAZETA, fui para a TVI fazer um programa chamado Janela Eletrônica, onde, durante 3 anos, trabalhei com repórter, editor e apresentador do jornal. Fazia também os programas Opinião e Talentos que mostravam os destaques dos músicos regionais. Algo que adorei fazer na tv foi apresentar as festas ao vivo no parque de exposição, bem como os sorteios da Ascipam. Essas coisas me deixava muito feliz, porque as histórias me tocavam muito. Quando se está ao vivo, tem de se virar... havia sempre os bêbados nas festas do parque que apareciam para mandar beijos para a esposa e família (riso). Era engraçado! Mas eu não parei por aí, não. Vou voltar, me aguardem”. MÍDIA LOCAL – “Temos de valorizar muito a imprensa local, pois ela sempre está conosco, dia após dia, com coisas boas ou ruins. Eu sempre peço para valorizar os nossos repórteres. Os meios de comunicação de fora, na maioria das vezes, vêm à cidade só para mostrar coisas negativas. Então, vamos valorizar os comunicadores de Pará de Minas, os nossos jornais, as rádios e a tv. Não é fácil fazer comunicação no interior. Às vezes temos de tirar água da pedra para levar informações para as pessoas”. MENSAGEM – “As pessoas devem ler mais do que buscar informações pela internet. Lendo, você consegue aprender e sempre se qualificar. O problema da questão da internet em si é que ela vem tirando o prazer de demonstrar a língua portuguesa e estudo é tudo na vida! Ele é o caminho”!

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