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FALA LEITOR - 27/02/2014

VOCÊ SÓ TEM 24 HORAS O sucesso não é eterno, nem o fracasso é fatal. Quando aparece um momento difícil (crise) uns pisam no freio, outros no acelerador. Geralmente, quando ela vem em um momento difícil, a tendência de muitas pessoas é se recolher, ficar com medo, deixar de ousar, deixar de visitar clientes, quando na verdade essa é hora de sair da toca. Na história do mundo, as grandes invenções e criações foram feitas em momentos de turbulência e quase nunca em momentos de serenidade. A forma de pensar de Don Shula, treinador da equipe de futebol americano Miami Dolphins, no início dos Anos 70, que viajou do descrédito ao orgulho de seus torcedores, nos oferece muita inspiração, seja em momentos de crise ou de euforia. O comportamento desse treinador foi motivado, em grande parte, por essa forma de pensar, durante sua longa, bem sucedida e notável carreira com o maior número de vitórias na história da Liga Americana. O seu regulamento de vida chamava-se 24 horas. Dava a si mesmo, a seus auxiliares e aos jogadores um máximo de 24 horas, após uma partida, para comemorarem a vitória ou lamentarem a derrota. Terminadas as 24 horas, era preciso esquecer de tudo e concentrar energias no foco; isto é, preparar-se para enfrentar o próximo adversário. Hoje, todo trabalho de coach tem foco nisso: construir uma história, a partir de hoje! Não se torne presunçoso, quando vencer... Nem abatido demais, quando perder. Mantenha a situação em perspectiva. Você não pode motivar uma equipe, enaltecendo as qualidades do adversário ou da concorrência. Você também não pode motivar sua equipe somente criando a imagem de que ela é invencível! O sucesso está no foco, isto é, o que você vai fazer com aquilo que aconteceu, seja vitória ou derrota, e qual a perspectiva que irá construir a nova meta. Essa é uma realidade de empresários, industriais, executivos, profissionais, atletas, vendedores e de todas as pessoas do mundo que precisam de resultados para continuar. Conheço muitos desmotivados, profetas do caos que adoram falar em crise, deixando o terreno adubado para que outros apareçam para fazer a colheita. Afinal, a resposta está naquilo que pensamos. Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus! (GILCLÉR REGINA, BH/MG, cujo título original é Crise? 24 Horas de Novas Metas!). IMPRENSA LIVRE, MAS NEM TANTO... Uma das grandes vitórias da democracia é a imprensa livre. É confortável viver num país onde se pode fazer troça com o presidente da República e com o papa ou mesmo manifestar raivosa opinião contra quem quer que seja. Porém, um dos maiores cuidados que os órgãos de imprensa deveriam ter é para que a liberdade não permita situações abusivas ou ridículas. Nessa seara, tenho 3 casos recentes para citar: 1º) O desenhista Duke foi condenado, já em 2ª instância, a indenizar um árbitro de futebol por uma charge que ele publicou, zombando da péssima atuação do sujeito em determinados jogos; 2º) A jornalista Rachel Scherazade praticou mais uma manifestação fascista no balcão do jornal que apresenta. Dessa vez, defendeu o linchamento de um menor de idade preso a um poste, acusado de roubo; 3º) Romeu Tuma Jr. ganhou espaço no tradicional programa Roda Viva, da Tv. Cultura. Até aí, tudo bem. A violência ao bom jornalismo partiu do apresentador, Augusto Nunes, que forçou a barra para defender a posição do entrevistado, enquanto os demais jornalistas não se conformavam com a total ausência de nexo do livro de Tuma Jr., objeto principal da conversa. A condenação de Duke põe em perigo a liberdade; e essa mesma liberdade é estuprada por Scherazade que tem espaço numa mídia forte para bradar doutrinas preconceituosas, radicais e violentas; liberdade que, ainda, sofre o peso da arbitrariedade de Augusto Nunes. Cabe a nós, destinatários disso tudo, exercitarmos a interpretação daquilo que recebemos. (BRUNO QUIRINO, Divinópolis/MG). A MORTE DAS SENHAS É difícil acreditar que em plena Era Digital continuamos sendo obrigados a confiar em um método de autenticação desenvolvido há mais de 50 anos e que se baseia principalmente na memorização de números e letras combinados. Já não era simples, quando, no início, tínhamos de decorar uma, duas ou 3 senhas. Como tudo à nossa volta se transformou nessas últimas décadas, a quantidade de senhas e a complexidade delas também aumentou consideravelmente. Hoje em dia, é praticamente impossível memorizar todas as combinações – e as pessoas acabam anotando em tudo quanto é lugar, aumentando sua vulnerabilidade também. O fato é que o mundo mudou dramaticamente nas últimas décadas. Então, por que continuamos confiando em métodos de autenticação que não são nem seguros, nem convenientes? No cabo de guerra entre segurança e comodidade, esta última geralmente sai ganhando. Num exemplo extremo, as senhas necessárias para disparar mísseis nucleares dos Estados Unidos durante a Guerra Fria foram definidas em 00000000 para garantir que não haveria perda de tempo nem erros durante a digitação. Em situações mais comuns, embora as senhas não fossem consideradas o método mais seguro, pelo menos eram convenientes e, certamente, mais fáceis de serem implantadas na maioria das organizações. Não exigiam grande empenho, nem impunham barreiras tecnológicas. Para adicionar um véu de segurança, bastava fornecer um nome de usuário e uma senha para ter acesso a ambientes protegidos. Sendo assim, não temos de questionar se o uso de senhas está obsoleto. O mais importante é saber o que é necessário para aumentar o nível de segurança, conveniência e privacidade – substituindo, então, as senhas. Com mais de um bilhão de pessoas hoje com acesso à banda larga (eram apenas 38 milhões, em 1999), estamos num ponto de inflexão em que um aplicativo seguro (ou aplicativos) num dispositivo inteligente (um smartphone, por exemplo), combinado com uma solução biométrica, será toda tecnologia necessária para a próxima geração, provendo autenticação segura e conveniente. Todos precisamos de segurança, mas o que desejamos mesmo é conveniência. Ninguém quer enfrentar um passo a passo muito difícil nem ser exigido demais sempre que precisa ter acesso a um ambiente seguro. Não se trata de uma gincana. Nesse quesito, o Brasil está bastante avançado, principalmente em se tratando de sistema bancário. Hoje, grande parte dos caixas eletrônicos tem sensores biométricos que facilitam muito o acesso da população à conta corrente. Trata-se, inclusive, de uma solução em que ambas as partes saem ganhando. Enquanto o cliente tem acesso fácil e seguro à sua conta bancária, o banco também está mais protegido contra fraudes e perdas financeiras. Com esse modelo em que todas as partes saem ganhando, é possível antever a morte das senhas. Prepare-se! (PHIL SCARFO, Novo México/E.U.A.).

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