Pará de Minas é um grande celeiro de artistas com nomes famosos que compuseram e compõem o cenário artístico brasileiro. Alguns deles podem até ser vistos nas telas de grandes emissoras de tv como é o caso de Silmara Lopes. A artista ainda é desconhecida por seus conterrâneos, mas conta em seu portfólio trabalhos na Rede Globo, Rede Record, GNT e Multishow. A reportagem GP fez contato com Silmara que hoje vive no Rio de Janeiro/RJ. Confira.
“Desde criança, sempre gostei muito de cantar, atuar e imitar os jornalistas do Jornal Nacional (risos). Sempre fui a 1ª a levantar a mão na escola, quando a professora perguntava quem gostaria de participar de peça de teatro. Quando estava no primário, até briguei com uma coleguinha de classe, porque ela queria fazer a Chapeuzinho Vermelho e eu também. Acabei ganhando o papel e hoje, coincidentemente, estou com a peça Chapeuzinho Vermelho em cartaz nos teatros do Rio”, garante Silmara.
MÚSICA OU TEATRO? – “O 1º contato que tive com a arte, foi quando comecei a fazer aulas de canto com uma amiga. Nossa ideia era montar uma dupla. Adorávamos cantar na varanda da casa dela e queríamos nos inscrever em todos os programas de calouros. Até que eu fiz uma peça de teatro no colégio e fui muito aplaudida. A partir daí, tive que escolher em fazer canto ou teatro. Sempre amei música, mas naquele momento, meu coração bateu mais forte pelo teatro e acabei optando por fazer um curso no Net, em BH, onde, 3 anos depois, me formei como atriz. Então, mudei-me definitivamente para a capital para fazer faculdade de jornalismo na Fumec. Continuei no teatro, mas não mais focada. Até que fui chamada para participar de um evento, onde agenciadores do Rio escolheriam alguns atores e modelos para fazer parte de seu casting e eu fui uma das escolhidas. Participei de uma oficina de atores com um diretor da Globo em 2009, em BH. Ele gostou do meu trabalho e me deu uma bolsa para participar de uma outra oficina que ia acontecer no Rio. Cheguei no Rio no dia 25 de janeiro de 2010, um dia antes do meu aniversário, sem nunca, sequer, ter pisado ali. A oficina duraria 1 mês e meus pais acharam que assim que terminasse, eu voltaria para Minas. Mas consegui uma bolsa de estudos no teatro de Maria Clara Machado e estou aqui, até hoje”.
O JORNALISMO – “O jornalismo tem sido meu foco principal, desde 2013. É um curso que estou gostando muito e acredito que irá me abrir um leque de opções em relação a trabalhos, inclusive se eu optar em trabalhar na tv. Creio que vou adorar a parte de reportagens ou apresentação. A escolha pelo jornalismo foi incentivada pelo meu pai. Tudo começou, por causa dele. Agora, quero dar seguimento à faculdade e estou com o projeto de um programa turístico, do qual o meu professor, responsável pela TV da Estácio de Sá, me convidou para colocar o projeto em ação e o programa ser apresentado por mim. Vou continuar em cartaz com minha peça e daqui a 1 mês, mais ou menos, vou gravar o piloto de uma série que, talvez, seja vendida para o Multishow, mas não tem nada certo ainda”.
PRINCIPAIS TRABALHOS – “Mas a carreira de atriz é a minha paixão e vou seguir nela paralelamente com a de jornalismo. O que for surgindo, eu vou fazendo. Quanto a carreira musical, não sei se vou seguir seriamente, mas vou continuar dando uma canja e gravando uma coisa ou outra. Se tiver que rolar alguma coisa, vou agarrar a oportunidade; senão, já terei um hobby (risos). Minha 1ª participação na tv foi em Sansão e Dalila, da Rede Record, na qual fiz uma das cortesãs e dançarina do rei. Depois, fiz uma participação pequenina na novela Viver a Vida. Em 2013, surgiu o teste para uma personagem no Multishow, participando de alguns capítulos da temporada 4 e 5 da série Adorável Psicose. No fim de 2013, fui chamada para fazer uma participação nos vídeos de um dos canais mais acessados da internet e, recentemente, gravei o curta metragem Delírios de um Ator que será rodado em festivais nacionais e internacionais de cinema. No teatro, fiz várias peças em BH, mas as principais foram no Rio. A 1ª foi a peça Abracadabra; em seguida, o musical O Rei Leão e esse ano estreei com o musical infanto-juvenil Chapeuzinho Vermelho. Ah, e, quando cheguei no Rio, fiz um comercial regional com o ator do Zorra Total, Nélson Freitas”.
SAUDADES? – “Sinto saudades de Pará de Minas. As pessoas que mais amo na vida moram aí. Meus pais, minha afilhada, minha família e meus amigos de infância, com a qual cresci e convivi. Sempre que posso (de 3 em 3 meses) vou a Pará de Minas. Mais que isso eu não consigo ficar sem ir. Eu nasci e cresci em Pará de Minas, de onde vieram meus valores e conceitos. O aprendizado que meus pais me deram aí que é a base do meu caráter. Voltando ou não a morar aí, um dia, o Pará estará sempre no meu coração”.