8 de março é um dia muito especial para as mulheres que, querendo ou não, fazem parte, de alguma forma, de todas as vidas. O Dia da Mulher é comemorado com muita alegria em todo o mundo, porque, apesar de ainda existirem alguns preconceitos, a mulher realmente conquistou um grande espaço em quase todo o mundo. A reportagem GP saiu às ruas de Pará de Minas para ouvir um pouco sobre a vida de mulheres que, além de serem donas de casas, vão à luta e trabalham fora. Confira.
1. “A vida de do lar e trabalhar fora é a mesma coisa... eu gosto; gosto da minha vida como mulher! Meus filhos me trazem alegrias”. Aline Aparecida Santos, 47, doméstica, São Pedro; 2. “Sou mãe e pai ainda, o que faz dobrar a minha responsabilidade. Sofro para acompanhar o mercado de trabalho, cuidar de tudo e ser ainda o apoio que os seus esperam de você. É mais ou menos isso, uma correria só, mas eu adoro. Sou uma mulher realizada e me permito ser várias mulheres em uma só”. Nilda Rios Campos, 42, coordenadora administrativa, Recanto; 3. “É tudo bem corrido: acordo cedo, arrumo a casa, faço comide correndo para ir estudar ainda... Mas eu gosto”. Raiane Gomes de Souza, 18, estudante, Santos Dumont; 4. “Acordo cedo, me arrumo, levo meu filho para a casa da minha mãe - que o olha até chegar a hora da escola dele - vou para o meu serviço, onde gosto de trabalhar até às 18 horas. Depois, vou para a academia e, quando chego em casa, o serviço não acabou... mas tenho prazer de cuidar da casa, onde me realizo como mãe e esposa. Vencemos o preconceito de que as mulheres eram só no fogão e hoje podemos e conseguimos fazer as duas coisas. O mais importante é fazer tudo com amor: cuidar de filhos, cuidar do marido e se realizar profissionalmente. Gosto do que faço, mas também curto muito ser dona de casa. Não podemos fugir das obrigações que Deus colocou para nós, mulheres, que é cuidar da estrutura do lar”. Kelly Elias, 26, Belvedere, Auxiliar de Escritório; 5. “A mulher que trabalha fora tem que rebolar para agradar aos filhos e ao marido. Chega cansada em casa e ainda tem de ajudar nos deveres, fazer o jantar, entre outras coisas. E ainda tem que se manter sempre bonita e bem para o marido não te cobrar (riso). Mas tudo se torna muito prazeroso, quando você tem do seu lado pessoas que você ama”. Márcia Sousa Silva, 27, desempregada, Vila Maria; 6. “ É uma vida cansativa que se tem de doar para aquilo que se faz... Mas gosto muito, me dedico ao máximo”! Shirley Oliveira, 35, auxiliar de expedição, Nossa Senhora das Graças.