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Água desafia capacidade do prefeito - 03/04/2014

A falta de água na cidade se tornou um jogo de pingue pongue, quando o prefeito empurra a culpa para a Copasa e ela rebate. Antônio Julio afirma que não quer que a água venha de fora do município. No meio de tanta confusão, o prefeito fez mais um esclarecimento sobre a sua opinião. Confira, em resumo. “A solução existe! Há 4 anos, a Copasa chegou a fazer um projeto de licenciamento para buscar água no rio Paraopeba. Porém, com a mudança de direção, deixaram o projeto de lado e tentaram buscar água em Juatuba/MG. Só que existe alguns questionamentos de Betim/MG e Belo Horizonte de que a Copasa não pode interligar o município de Pará de Minas ao sistema deles. Como estamos passando por muitas dificuldades (com essa falta de água), estamos vendo outras alternativas, fazendo um estudo para vermos onde podemos localizar água. Ou seja, água não é problema. O problema agora é como buscar. O investimento deveria ser feito por qualquer empresa que assumir o sistema, depende do licenciamento. Mesmo se a chuva ajudar, a Copasa não tem capacidade de fornecer água para qualquer empreendimento da cidade. Esperamos ter uma solução que seja definitiva para os próximos 30 anos”, acredita A.J. E O SAAE? – “Acho que essa iniciativa deveria ser explicada: O que é o Saae? O que vai fazer esse Saae? Resolverá nossos problemas? A água vai cair do céu? Isso precisa ser explicado. O Saae é uma empresa pública, onde a prefeitura teria condições de fazer o financiamento de R$ 70 milhões para buscar água, mas onde vamos conseguir esse dinheiro? A prefeitura hoje não tem essa capacidade de endividamento. A maioria dos Saaes que existem hoje estão falidos. Isso se chama cabide de emprego ou fazer demagogia. . Eu poderia fazer demagogia, mas tenho consciência de tomar uma boa decisão para a cidade. Tem gente que quer fazer um Saae, achando que vai dar água de graça para os outros. Isso é politicagem! Estão enganando o povo. Para qualquer projeto de lei que você for fazer, tem de ter responsabilidade. Não temos capacidade de organização para montar um Saae. Ele, hoje, não funciona, é uma politicagem irresponsável, as pessoas estão assinando, mas não sabem o que significa”.

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