Após reivindicações por parte dos vereadores em relação à implantação e ampliação de um sistema prisional feminino, a reportagem GP conversou com o deputado Inácio Franco que disse o que pensa sobre o assunto, mas também falou sobre os impasses da falta de água na cidade. Fique informado.
“Vejo os vereadores questionarem a minha posição sobre a vinda de uma nova unidade prisional para Pará de Minas, mas eu sou contra, como fui contra há 10 anos, quando a Pio Canedo veio para a cidade. Sou contra, porque não é só o preso que vem, mas a família do preso também. Veja a violência a que chegou Pará de Minas. Agora, se o prefeito disse que é a favor, eu não serei contra ele, porque quem manda é ele, a responsabilidade é dele. Agora, se precisarem de mim para ir ao governador para tentar não trazer para a cidade, estou à disposição. A população sabe que eu sou contra e se quiserem fazer uma manifestação, como aquela que foi feita há 10 anos, vou estar à frente, novamente. A secretaria de defesa social precisa de local para construir novas unidades, sabemos da necessidade que o Estado tem em ampliar as penitenciárias. Se o prefeito for favorável, não tenhamos dúvida, será construído. Agora, se ele for contrário, com a minha ajuda teremos como reverter essa situação. Mas ele tem de demonstrar que é contra”.
E A COPASA? – “Muitos falam que, por eu ser partidário do governo, e a Copasa pertencer ao governo, eu tenho uma responsabilidade sobre essa situação, mas quem tem essa responsabilidade é o prefeito. Eu quero é que resolva o problema, não importa se é Copasa, se é a empresa A, B ou C. Eu quero é que tenha água para tomar banho e lavar as roupas na minha cidade. Sou favorável à Saae, desde que tenha condições do município ter uma. Aqui, a captação é diferente de Itaúna/MG, porque a cidade tem o rio São João do lado. O problema é essa indefinição: a câmara faz audiência pública para fazer a Saae, mas a prefeitura se manifestou de outra forma. Acho, então, que o Executivo deveria sentar junto com o Legislativo e ouvir o povo. Não pode ficar esse jogo de empurra, empurra e não resolver nada. Por que a Copasa não resolve de vez esse problema? Porque ela não tem a concessão. Ela não fará o investimento, se não tiver a concessão. Tem de tomar decisões agora, porque daqui a 5 meses começa o período da seca e a coisa tem de ser resolvida. Se não resolver, vai piorar”!